sexta-feira, 17 de julho de 2015

Sexta-feira, Dezessete do Sete

É sexta-feira. Não uma sexta qualquer. É sexta-feira, Dezessete do Sete.
 
Hoje o dia e a noite prometem.
 
Ao longo do dia as manchetes se tornarão obsoletas com intervalos pequenos entre uma e outra; será como se todos estivéssemos usando o twitter... (já viu qualquer assunto no aplicativo “render” mais que poucas horas?).
 
À noite, Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, representante do maior partido no Poder e de bancada BBB (Bala, Boi e Bíblia) e 3º nome na linha sucessória deste mandato, fará um pronunciamento em cadeia (calma, é cadeia de rádio e televisão).
 
Sexta, 17. Um e Sete. Esses números nos perseguirão por muito tempo, lembrando a sofrida goleada histórica.
 
Dia memorável; guarde na memória os números, se não puder guardar os fatos. Dezessete, Um e Sete, Sete e Um... Um, Sete e Um.
 
1, 7 e 1 é número de artigo do Código Penal que tipifica conduta criminosa muito praticada por políticos (estelionato), que, acreditem, com 171 votos (1/3 das cadeiras da Câmara) podem instalar CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) e apresentar PECs (Propostas de Emendas Parlamentares).
 
Como quem pinta o sete, desenha o oito e rabisca o nove, Cunha promete “EXPLODIR O GOVERNO”.
 
Bom dia. E Boa noite... se Cunha quiser.
 
Sds,
 
Joserrí de Oliveira Lucena
Historiador
 
Frase de rodapé não diz quem a gente é.
 
 
 
Folha de São Paulo, SEXTA-FEIRA, 17 DE JULHO DE 2015
BERNARDO MELLO FRANCO
O investigado que intimida
BRASÍLIA - O que têm em comum Fernando Collor, Eduardo Cunha e Renan Calheiros? Além do que o leitor está pensando, os três adotaram a mesma tática na Lava Jato. Em vez de se defender, atacam os policiais e procuradores que os investigam.
Nesta quinta, Renan voltou a criticar a PF. Collor chamou os investigadores de "facínoras que se dizem democratas". Cunha acusou o procurador Rodrigo Janot de forçar delatores a mentir para incriminá-lo.
Nada de novo, salvo um detalhe. Duas testemunhas afirmaram em juízo que temem retaliação do deputado às suas famílias. O medo foi relatado pelo doleiro Alberto Youssef e pelo consultor Júlio Camargo.
"O deputado Eduardo Cunha é conhecido como uma pessoa agressiva", disse Camargo, que relatou a propina de US$ 5 milhões. "O maior receio é a família, porque quem age dessa maneira perfeitamente pode agir não contra você, mas contra terceiros. Às vezes, machucar um ente querido é muito pior do que machucar você mesmo", prosseguiu.
Youssef se disse preocupado com as três mulheres da família. "Venho sofrendo intimidação perante as minhas filhas, perante a minha ex-esposa", relatou o doleiro. "Estou sendo intimidado pela CPI da Petrobras, por um deputado, pau-mandado do senhor Eduardo Cunha".
A pedido de um aliado de Cunha, a CPI já quebrou o sigilo das três, mas a medida foi anulada pelo Supremo. Agora está na hora de o tribunal se pronunciar sobre os relatos de intimidação e ameaça aos réus.
Para dirigir seu pronunciamento à nação desta sexta, Cunha contratou o marqueteiro Paulo de Tarso Lobão Morais, condenado em 2010 por peculato em Rondônia. A sentença foi confirmada em segunda instância e depois anulada pelo STJ.
O diretor nega ter cometido crime e se diz vítima de "armação política". "Eu não sou notícia. Notícia é o presidente da Câmara", afirma.
 
 
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