Debate na Band: Dilma desmontou Serra
11102010
Acompanhei o debate ao lado de um ferrenho serrista, destes que apenas a imensa amizade nos faz ser condescendente ao ponto de não interná-lo para um tratamento psiquiátrico. Ele é daqueles que acreditam que Serra e FHC são santos, que o PCC é criação do PT e que até o avião da Gol foi derrubado pelo Lula em 2006 e por isso fez bem o Kamel em não colocar o assunto no Jornal Nacional – mesmo já sendo do conhecimento da editoria…
Pois bem. Ele já tinha desistido de votar na turma do Roriz. E agora está tomando outra garrafa de vinho na tentativa de entender o que está acontecendo com o seu presidente – visto que ele só se refere ao Serra como ‘presidente’.
Mostra-se desconsolado. Atendendo pedido dele incluive tuitei para o Nassif para ver como está a audiência da Band por conta do debate. Ele teme que o massacre acabe por enterrar o esforço que a grande mídia fez nos primeiros dias depois do 1º turno de dar uma sobrevida ao Serra.
Ele se mostra desconsolado. Serra não tem proposta e nem resposta. Serra, o preparado, não sabe nada, titubeia ao extremo. Acostumado a mentir, teme agora usar sua arma preferencial porque pela forma como Dilma está afiada e consistente, será desmascarado.
Até agora, Serra não conseguiu responder coisa com coisa. Deixou todo mundo pendurado no pincel, meu amigo devora queijos, copas e vai sorvendo o cabernet argentino como quem engole o próprio desencanto.
Parou de falar. tem os olhos perdidos. Tenho a impressão de que não escuta mais o que Serra fala. Mas alguém será capaz de escutá-lo?
Qual o marido que seria capaz de deixar a esposa publicamente em maus lençóis? Serra não teve como defender a esposa. E olha que a Dilma ainda nem perguntou da quebra do sigilo bancário que a filha dele orquestrou junto com a filha do Dantas. Não defende o amigo que levou alguns milhões.
Percebe-se que o arsenal de ataque de Dilma é imenso. Nas respostas de Serra, transparece o ódio e o rancor que são típicos de tucanos – e todos os jornalistas que já o entrevistaram sabem bem disso. Ele parece menino criado pela vó: se for contrariado, fica com birra e sai brigando, xingando, esbravejando.
Tenho para mim que este pode ter sido o primeiro e único debate do 2º turno. Não acredito que o Serra tenha ânimo para uma nova rodada. A depender do ânimo qaue vislumbro no meu amigo, pressinto que os dois – Serra e o José – estão contando os minutos para terminar o debate. Para chorar no colo das respectivas esposas.
Os blocos se sucedem. Eu que temia ver a minha futura presidenta ser massacrada pelo Serra, percebo que ele está igual aquele treinador que grita, esbraveja, esperneia ao lado do gramnado mas só consegue transmitir a imagem de um palhaço, de um desequilibrado.
Não conseguiu colocar Dilma nem uma vez em situação de apuro, de dificuldade. Não conseguiu colar nada em Dilma, enquanto irá levar para casa o simpático apelido de ‘mil caras’. Ele vai trocando de assunto como aquele sujeito que não tem conversa e tenta achar alguém com quem compartilhar as angústias existenciais. Para cada pergunta formulada pelo Serra, Dilma contrapõe argumentos claros, informações precisas.
Ao mesmo tempo em que fui pegar uma nova garrafa de vinho, aproveitei e passei na estante para pegar um livro do Miguel de Unamuno que vou começar a ler depois do debate. “Do sentimento trágico da vida”, foi publicado em 1913 – já o li uma vez. Não sei porque, mas vendo o Serra fiquei com vontade de lê-lo outra vez. E agora, ao ler o post do Noblat no twitter, me dei conta de que eles estão ansiosos querendo que o debate termine.
Como eu já falei: Serra é o típico menino criado pela vó.
Reclama, choraminga, esperneia. O retrato mais fiel deste debate da Band é que ele (Serra, o preparado) sai arrasado. Meu amigo que se chama José, já chamou a esposa. Tá pensando em ir para casa. Discute futebol.
Para encerrar, uma tuitada lapidar do Emir Sader: “O problema do Serra não é que circulem a ficha falsa dele. Mas que nós façamos circular a verdadeira”. Este é o problema do Serra: com qual das mil caras ele vai chegar em casa?
-
Pós: engraçada a matéria do Uol. Nem falou do amigo que sumiu com milhões ou da história da mulher do Serra. É fácil ser candidato com uma mídia complacente…
Pois bem. Ele já tinha desistido de votar na turma do Roriz. E agora está tomando outra garrafa de vinho na tentativa de entender o que está acontecendo com o seu presidente – visto que ele só se refere ao Serra como ‘presidente’.
Mostra-se desconsolado. Atendendo pedido dele incluive tuitei para o Nassif para ver como está a audiência da Band por conta do debate. Ele teme que o massacre acabe por enterrar o esforço que a grande mídia fez nos primeiros dias depois do 1º turno de dar uma sobrevida ao Serra.
Ele se mostra desconsolado. Serra não tem proposta e nem resposta. Serra, o preparado, não sabe nada, titubeia ao extremo. Acostumado a mentir, teme agora usar sua arma preferencial porque pela forma como Dilma está afiada e consistente, será desmascarado.
Até agora, Serra não conseguiu responder coisa com coisa. Deixou todo mundo pendurado no pincel, meu amigo devora queijos, copas e vai sorvendo o cabernet argentino como quem engole o próprio desencanto.
Parou de falar. tem os olhos perdidos. Tenho a impressão de que não escuta mais o que Serra fala. Mas alguém será capaz de escutá-lo?
Qual o marido que seria capaz de deixar a esposa publicamente em maus lençóis? Serra não teve como defender a esposa. E olha que a Dilma ainda nem perguntou da quebra do sigilo bancário que a filha dele orquestrou junto com a filha do Dantas. Não defende o amigo que levou alguns milhões.
Percebe-se que o arsenal de ataque de Dilma é imenso. Nas respostas de Serra, transparece o ódio e o rancor que são típicos de tucanos – e todos os jornalistas que já o entrevistaram sabem bem disso. Ele parece menino criado pela vó: se for contrariado, fica com birra e sai brigando, xingando, esbravejando.
Tenho para mim que este pode ter sido o primeiro e único debate do 2º turno. Não acredito que o Serra tenha ânimo para uma nova rodada. A depender do ânimo qaue vislumbro no meu amigo, pressinto que os dois – Serra e o José – estão contando os minutos para terminar o debate. Para chorar no colo das respectivas esposas.
Os blocos se sucedem. Eu que temia ver a minha futura presidenta ser massacrada pelo Serra, percebo que ele está igual aquele treinador que grita, esbraveja, esperneia ao lado do gramnado mas só consegue transmitir a imagem de um palhaço, de um desequilibrado.
Não conseguiu colocar Dilma nem uma vez em situação de apuro, de dificuldade. Não conseguiu colar nada em Dilma, enquanto irá levar para casa o simpático apelido de ‘mil caras’. Ele vai trocando de assunto como aquele sujeito que não tem conversa e tenta achar alguém com quem compartilhar as angústias existenciais. Para cada pergunta formulada pelo Serra, Dilma contrapõe argumentos claros, informações precisas.
Ao mesmo tempo em que fui pegar uma nova garrafa de vinho, aproveitei e passei na estante para pegar um livro do Miguel de Unamuno que vou começar a ler depois do debate. “Do sentimento trágico da vida”, foi publicado em 1913 – já o li uma vez. Não sei porque, mas vendo o Serra fiquei com vontade de lê-lo outra vez. E agora, ao ler o post do Noblat no twitter, me dei conta de que eles estão ansiosos querendo que o debate termine.
Como eu já falei: Serra é o típico menino criado pela vó.
Reclama, choraminga, esperneia. O retrato mais fiel deste debate da Band é que ele (Serra, o preparado) sai arrasado. Meu amigo que se chama José, já chamou a esposa. Tá pensando em ir para casa. Discute futebol.
Para encerrar, uma tuitada lapidar do Emir Sader: “O problema do Serra não é que circulem a ficha falsa dele. Mas que nós façamos circular a verdadeira”. Este é o problema do Serra: com qual das mil caras ele vai chegar em casa?
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Pós: engraçada a matéria do Uol. Nem falou do amigo que sumiu com milhões ou da história da mulher do Serra. É fácil ser candidato com uma mídia complacente…
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