terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Máfia na Polícia no RIO

Podem chamar do que quiserem, mas, para mim, o que ocorre no Rio de Janeiro (ver matéria abaixo), é efeito dos filmes Tropa de Elite e Tropa de Elite 2.

O tapa na cara fez a sociedade acordar e os bons policiais estão desmascarando os maiores corruptos...



Fonte: http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/beltrame-diz-que-excessos-afastaram-turnowski-do-cargo-20110215.html


Sem citar diretamente a operação que lacrou a Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, admitiu na noite desta terça-feira (15) que alguns excessos levaram a saída de Allan Turnowski da chefia da Polícia Civil. Segundo Beltrame, esses "excessos" (não citou quais) começaram no último domingo (13), curiosamente quando foi anunciada a interdição na Draco.
Entenda a crise da Polícia Civil no Rio
Na ocasião, Turnowski determinou uma vistoria na Draco sob alegação de ter recebido denúncias de que os policiais da unidade teriam recebido propinas para arquivar algumas investigações. A Draco, que permanece fechada, era comandada pelo delegado Cláudio Ferraz, homem de confiança de Beltrame e nomeado por ele para se tornar subsecretário de Contra-Inteligência.

Beltrame disse ter conversado com Turnowski e chegou a um entendimento recíproco para a sua saída. Afirmou ter dito ao delegado que era preciso "dar um passo a frente". Sem citar diretamente o ex-chefe de Polícia Civil, o secretário afirmou que é preciso acabar com "juízo de valor", com a hipocrisia e com o achismo dentro da polícia.

- O único tribunal que existe é o Tribunal de Justiça, que tem autoria, materialidade e prova. Temos que acabar com o tribunal de juízo de valor, com essa coisa de "me disseram", de distribuição de notícias.
Polícia Civil sob novo comando
A nova chefe de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Marta Rocha, disse em entrevista coletiva na noite desta terça-feira na sede da Secretaria Estadual de Segurança Pública, no Centro, que vai fortalecer o treinamento dos policiais e priorizar a eficiência do atendimento policial. Ela, que ainda não tem uma equipe formada, afirmou que vai lutar pelos bons agentes que ainda estão no comando da polícia fluminense.

- Eu não me via como uma chefe de polícia, mas vou lutar para fortalecer a academia policial e garantir o treinamento dos policiais. Um policial bem treinado não teme a Corregedoria da Polícia Civil.

O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, ressaltou que a escolha de Marta Rocha foi uma unanimidade e que ela contou com o seu total apoio. Segundo ele, uma mulher à frente da Polícia Civil significa uma mudança de paradigma na história das instituições públicas do Rio.

- Me sinto honrado e feliz diante da escolha da primeira mulher para chefiar a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. A Marta está bastante afinada com os horizontes da Secretaria de Segurança Pública.

Beltrame também destacou que Marta Rocha tem a difícil tarefa de substituir Allan Turnowski, deixou o cargo na manhã desta terça-feira.

- Marta tem uma história de 29 anos de polícia. Será muito difícil substituir um grande policial, um homem que deixou a sua marca e isso só aumenta a sua responsabilidade.

29 anos na Polícia

Atualmente, Marta ocupava o cargo de diretora da DPAM (Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher), órgão responsável pelas DEAMs (Delegacias de Atendimento à Mulher).

Rocha foi corregedora e subchefe da Polícia Civil em 1999 e passou por várias delegacias. Entre elas, a do Campinho (28º DP), na zona norte, onde atuou no combate às milícias, e a 15ª DP (Gávea), na zona sul, onde ficou responsável pelo inquérito sobre o sequestro do ônibus 174 ocorrido em junho de 2000.

A delegada trabalhou também nas delegacias da praça da Bandeira (18ª DP), de Vila Isabel (20ª DP) e da Ilha do Governador (37ª DP), todas na zona norte, e na delegacia do Leblon (14ª DP), na zona sul. Foi responsável ainda pela implantação da Deat (Delegacia Especial de Atendimento ao Turista).

A nova comandante da polícia presidiu o Cedim (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher), órgão responsável pela formulação de políticas públicas sob a ótica da mulher, que visa a um fortalecimento da cidadania feminina.

Rocha assume o cargo em meio a uma das maiores crises da instituição, que começou após a deflagração da operação Guilhotina da PF (Polícia Federal), na última sexta-feira (11), que resultou na prisão de 30 policiais, sendo 20 militares e dez civis. Entre os presos está o delegado Carlos Antônio Oliveira, que foi braço direito de Allan Turnowski.

No mesmo dia, após as prisões, Turnowski foi convocado a prestar depoimento na PF na condição de testemunha. Já naquele momento, o próprio Beltrame admitiu que ele não estava garantido no cargo.

A situação de Turnowski ficou insustentável após ele dar início a uma operação na Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais), comandada pelo delegado Cláudio Ferraz, um dos homens da confiança de José Mariano Beltrame, Secretário de Segurança.

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