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domingo, 10 de abril de 2011

Programa de Proteção à Testemunha. Você confia?


O que você faria se fosse a única testemunha ocular de um assassinato? Fingiria que não viu nada? Sairia de fininho para não ser percebido(a) pelos assassinos? Ligaria para a Polícia informando detalhes?

Digamos que tomada a decisão de ligar para o 190, reconsideraria se os assassinos fossem da própria Polícia? Você confia que teria credibilidade ou que haveria punição para colegas de farda? Você confia no Programa de Proteção à Testemunha?

Pois bem, ignorando todos os aspectos de risco, uma senhora que presenciou uma execução em Ferraz de Vasconcelos, São Paulo, ousou avisar à PM o que acabara de presenciar: De uma viatura, 2 policiais tiraram um homem e o executaram com um tiro no peito, era Dileone Lacerda Aquino, de 27 anos. O fato ocorreu num cemitério, essa aquela cidadã de coragem estava visitando o túmulo do pai. Ela sacou sua "arma" e ligou para o 190, informando o que acabara de ver.

Mesmo que o morto fosse um sem futuro, criminoso, com ficha policial, não há justificativa para a pena de morte sumária, pois ela não tem amparo no nosso sistema judiciário, o que torna ainda mais grave o fato, pois foi executada por agentes públicos.

Para sua sorte ou azar, os policiais a avistaram e foram ao seu encontro (ela ainda informando os detalhes como placa do veículo, etc); tentaram, em vão, demovê-la do gesto incriminador...

... resultado: ambos acabaram presos.

Num trecho da ligação, divulgado pela polícia, ela diz: "O senhor que estava naquela viatura ali? O senhor que efetuou o disparo?" Antes, avisou que estava com um policial ao telefone.

O PM assassino do cemitério desconversa, e diz que estavam socorrendo o rapaz, ao que ela, convicta afirma: "É mentira, eu não quero conversar com o senhor".

Mas, o que é de arrepiar mesmo, e o que a tem assustado mais, é que a IMPRENSA do PIG teve acesso a seus dados (que deveriam ser sigilosos, principalmente porque está no Programa de Proteção à Testemunha) e contataram-na. A matéria foi ao ar no programa global da Ana Maria Braga, e ontem ela foi "entrevistada" pelo jornal Folha.

Reagiu indignada ao fato de como ficaram sabendo de informações como seu nome, telefone e endereço, o que é prova inequívoca que o o Programa de Proteção à Testemunha, pelo menos no Estado de São Paulo, não funciona.

Quanto vale a vida dessa senhora, agora?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Polícia em uso desproporcional de força; violência contra menor

Quando não se tem as imagens, toda execução acaba registrada como reação à prisão em troca de tiros.

Ninguém, mesmo quem é a favor da pena de morte, pode aprovar esse tipo de execução sumária.



quarta-feira, 16 de março de 2011

Você é a favor da pena de morte? (2a parte)

A despeito de ser ou não a favor da pena de morte, um dinamarquês, decepcionado com o "sistema" norteamericano (depois dessas novas regras da ortografia, não sei mais onde se usa hífen, porque sou "das antigas") propõe um tapa na cara da sociedade, ao sugerir que as execuções de pena capital (pena de morte) sejam abertas ao público.

O teólogo-estilista Martin Martensen-Larsen iniciou leilão de ingressos para assistir a execução do condenado Travis Runnels, que está no corredor da morte aguardando o cumprimento da sua sentença.

Para ambos, já que condenado e estilista compartilham da mesma idéia, a sociedade é hipócrita e covarde, pois apóia, e em alguns lugares pratica a pena de morte como sentença, mas não tem coragem para encarar o momento final dessas sentenças; não estão lá quando há os "assassinatos pelo Estado".

Para eles, é muito "confortável" decretar a sentença de morte de um ser humano, e não estar lá para vê-lo morrer.

Duvido que algum ser humano (repito, ser humano) de carne e osso diga que não sente nada ao ver outro ser tombar moribundo (seja aqui, na Líbia, no Egito, no Japão, ou em qualquer outra parte do mundo) - há ali um ser carente de Deus - e, para Ele, todos somos iguais: nós temos VALOR!

Você é a favor da pena de morte?

Você é favor da pena de morte?

A gente só não tem a coragem de institucionalizar a pena de morte, por causa da formação cristã (influência da religião católica, no Brasil).

Pura hipocrisia, porque a pena de morte já existe (aliás, desde os tempos do Brasil Colônia), tendo sido vítimas dela os índios, os negros, as mulheres, os pobres... e os marginalizados (menos por opção do que por situação).

Talvez eu seja um desses hipócritas, mesmo que tenha coragem de defender a pena de morte como regra penal, após um júri popular, é claro. Mas há situações de conflito em tempo real em que não se percebe alternativa, senão a defesa da vida (mesmo que de terceiro, como no caso do exercício da força policial).

Entretanto, os casos só ganham notoriedade quando são televisionados, como num big brother da vida real. Aí a gente sente o impacto das cenas dantescas (muito menor do que sentem os parentes mais próximos do "bandido" assassinado).

Nos vídeos abaixo o sentimento é qualquer um, menos de descaso. Só veja se tiver estômago (as cenas são fortes e impróprias para menores de 18 anos):



No caso do bandido ferido (e depois "encontrado" morto) após confronto com a polícia em Jucurutu-RN, há muitas dúvidas que certamente nunca serão respondidas, pois não há imagens das ocorrências - apenas o cadáver já decomposto, sendo recolhido pelo ITEP:



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