sábado, 16 de agosto de 2014

Tem trabalhador que pensa que é patrão

Quem não é patrão, é trabalhador.

Mas tem trabalhador que interpreta o patrão melhor que o próprio - até descobrir-se usado...

... tarde demais tentará recuperar amigos, colegas e as vezes a família (perdidos ao longo do sucesso efêmero)...

O vídeo "Vida de Jornalista: a demissão" alerta para os riscos a que estão sujeitos TODOS os trabalhadores.

Só a Luta Muda a Vida!


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Quebrando Paradigmas

Você lembra da reação que teve quando viu o primeiro homem com brincos?

Certamente um olhar atravessado, duvidoso... curioso: será que ele é?

Numa sociedade extremamente eivada de preconcepções aprendidas sem questionamentos de porquês, vamos reproduzindo geração após geração expressões do tipo:

Homem não chora; azul é homem, róseo é mulher; mulher dirige mal; isso é coisa de mulher, isso é coisa de homem... e muitas outras falas que vamos repassando para nossos filhos, e em nada contribuindo para uma sociedade menos preocupada com estereótipos e mais afeita a princípios, valores, caráter...

Estávamos semana passada na casa de parentes, e as mulheres realçando as unhas quando meu filho pequeno (5 anos) pegou um dos esmaltes e queria ajudar a pintar as unhas da mãe... como em qualquer outro ambiente, alguém diz:

- Isso é coisa de mulher!

E ele veio até mim, como que para confirmar aquela máxima.
- Pinte as minhas, eu disse.
E ele: Pode?
- Pode, sim, meu filho! Não tem nada.

Aquele momento não foi planejado. Foi totalmente espontâneo. Depois, no entanto, resolvi deixar e aparecer em público, para ver a reação das pessoas e discutir sobre esse tabu, quando necessário e possível. Após o espanto comum, a maioria das pessoas que me conhece “dá um desconto”, ou pergunta se “suspendi o remédio”... ou seja, reagem com bom humor e naturalidade.

Hoje, num desses encontros casuais, um amigo fez uma cara de espanto, arregalou os olhos e subiu as sobrancelhas:
- Huuuuuummmmm!!!!!

Começamos um diálogo sobre a “situação”, até que eu disse:
- Essa reação e preconceito pode até ser comum para alguém que nunca me viu. Mas, nos conhecemos há 6 anos. Nossa convivência certamente dá para que um e outro tenhamos alguma noção acerca do que o outro representa, o que pensa e o que é. Se seu conceito a meu respeito depende da cor de minhas unhas, ambos desperdiçamos alguns anos de tempo em amizade fútil.


Não faria de propósito, mas estou gostando do pretexto para provocar desequilíbrios cognitivos. É minha contribuição para um mundo menos intolerante.

Parafraseando o poeta:
"Sou uma gota d'água; sou um grão de areia..."

Talvez eu seja como o primeiro homem que um dia vimos usar brincos.

Espero que no futuro, a cor das unhas importe menos que o caráter da pessoa.

Um abraço,

Joserrí de Oliveira Lucena
Fui fotografado pelo jornalista Marcos Bezerra
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