Tenho lido sobre relações interpessoais e passei a observar como pessoas se agrupam, desagrupam e reagrupam em função de afinidades e interesses semelhantes; nesses ajuntamentos existe uma dinâmica pela qual se retroalimentam - não raro ultrapassando a tênue linha que "divide" interesses pessoais e profissionais, com reflexos em terceiros (propositalmente alheiados de tudo que acontece).
A tecnologia tornou mais fácil ampliar relações a um número quase ilimitado de "amigos". Com as redes sociais as pessoas se tornam e deixam de ser próximas com um clique (convidadas, bloqueadas ou banidas da amizade, tudo de forma virtual) num processo invisível, inodoro e "indolor".
Por vezes essa proximidade é coletiva e os contatos ocorrem praticamente sem interrupções. Estudantes, por exemplo, usam aplicativos para criar grupos para cada turma; mas dentro da turma criam subgrupos, para lidarem com questões específicas. Os contratempos surgidos no grupão, são discutidos nos grupinhos, e isso gera ou distenciona situações (extinguindo ou surgindo novos ajuntamentos). Já tive que intermediar situações em complicadas por causa disso.
Se perguntado como reagir a uma situação em que alguém da "rede" está sob fogo cruzado, uso uma das minhas premissas:
Para mim, o que define uma pessoa não é o que ela diz; tampouco o que dizem dela;
O que melhor define uma pessoa (inclusive eu e você), é como age quando outro ser está em apuros.
Um abraço a todos e boa semana!
Joserrí de Oliveira Lucena
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