segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Orçamento doméstico

Nesta postagem, abordaremos o Orçamento Doméstico como tema.

 

O Orçamento, deve estar limitado a nosso salário (e não a nossos desejos), e se divide basicamente em RECEITAS e DESPESAS. Receitas é o quanto a gente ganha; Despesas, como a gente gasta, que pode ser dividido em alguns grupos:

1)      Custos Fixos Mensais obrigatórios:

a)      Moradia e serviços básicos – aluguel, água, luz, internet, telefone (comunicação em geral);

b)      Alimentação – feira, lanches,

c)       Educação – escola, livros, cursos (dos pais e filhos);

d)      Saúde – plano de saúde, farmácia, higiene e limpeza;

e)      Locomoção – transportes, gasolina, emplacamento, seguro (conforme o bolso e necessidades da pessoa) – para o trabalho;

f)       Estética – vestuário, cabelo, unha, etc.

g)      Lazer – esportes, academia, viagens e hospedagem, etc.

 

Não há hierarquia nessa lista, mas cada pessoa tem gastos fixos mensais com a maioria desses itens.

Podemos acrescentar uma série de itens, conforme o gosto da pessoa... tem coisas que são essenciais para uns e supérfluos para outros.

 

2)      Custos esporádicos, por bem estar ou por impulso:

a)      Presentes – aniversários, casamentos, datas comemorativas e festas de fim de ano) – amigos secretos, etc;

b)      Lojas e Shopping Centers – aquela entradinha “só prá olhar” e a gente sai cheio de sacolas (e dívidas em 10, 12 parcelas);

Desse modo, podemos dizer, resumidade, que o orçamento se divide entre:

1)      O dinheiro que já está comprometido no primeiro dia do ano (custos fixos) e que a gente vai trabalhar prá pagar. Não somos mais donos dele; somos apenas o caixa, mas esse dinheiro vai passar de nossas mãos para os seus verdadeiros donos;

2)      O dinheiro que a gente dispõe, se sobrar, depois de pagos os custos fixos, e que a gente usa para poupar, planejar uma viagem etc;

Um bom planejamento imprescinde de conhecer o tamanho de suas possibilidades e adequar seus gastos.

 

Artifício perigoso à Margem Consignável.

Utilização de até 30% do salário bruto para prestações de longo prazo – que somente deveriam ser utilizadas para aquisição de imóvel próprio, um veículo de trabalho (prioritariamente, e não um carrão, prá mostrar aos outros).

Tem até empresas que emprestam fora da Margem Consignável e sem consultas a quaisquer órgãos. Pode ser “corda prá pessoa se enforcar”, pois a taxa de juros beira os 20% ao mês.

 

Equivale a pagar apenas o mínimo do cartão de crédito. É uma bola de neve, que consome o seu salário, e pode até tirar boa parte de seu conforto (a pessoa não ter como pagar por saúde, moradia, educação... lazer!).

 

SE a pessoa chegar a esse nível, deve procurar ajuda imediatamente.

 

Tem gente que gosta tanto de comprar, que ao sair da loja nem lembra o que comprou... Tem gente que compra, guarda e nunca usa. É um vício, que precisa de tratamento. Primeiro admitir, depois se tratar.

 

Há até um grupo chamado devedores anônimos, que reúne compradores compulsivos...

 

Ferramenta de apoio, que não funciona sozinha (Se você comprar uma bicicleta, mas não usar, não vai conseguir efeito nenhum, só mais uma dívida)...

 

Eu recomendo algumas: a planilha do IDEC, é mais completa, a da Febraban (que é mais objetiva)....

A pessoa pesquisa no Google “orçamento familiar” , e vai clicando nos links, para visualizar os modelos disponíveis.

Se precisar, busque ajuda com alguém que entenda de informática, mas não se obrigue a isso, pois um caderno e caneta, já são mais do que suficientes, para quem quer fazer registros e conseguir um bom planejamento familiar.

 

Um site muito interessante é o www.meubolsoemdia.com.br . Lá tem várias outras dicas de como se organizar financeiramente; tem um link lá, chamado “contas na ponta do lápis”... esse site é nota 10!

A pessoa baixa a planilha mais adequada a seu perfil: família, estudante, aposentado...

 

Entretanto, seja qual for a ferramenta escolhida, o importante é você colocar as receitas e despesas mensais e ir juntando os comprovantes dos pagamentos (coisa muito importante, para não pagar uma conta mais de uma vez).

 

E todo ano usa uma agenda nova, um caderno novo... vai se organizando, para adequar seu estilo de vida ao seu orçamento... e paralelo a isso...

... Estuda muito prá conseguir um emprego que tenha a renda de seu estilo de vida desejado.

 

Ou então, vai empreender, que é mais difícil ainda, na área de afinidade de seus talentos... e fazer isso profissionalmente, cobrando um preço justo...

 

Não há solução mágica, nem rápida para a organização das finanças pessoais. Mas, com esforço e determinação, qualquer um pode conseguir seus objetivos.

 

O controle orçamentário visa conhecer nossa capacidade financeira para honrar os compromissos, mas a decisão é pessoal, e por isso, nem a melhor das ferramentas pode ajudar quem não respeita os limites.

 

Joserrí de Oliveira Lucena

MBA em Gestão Financeira

joserrilucena@gmail.com

 

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