Ação da PM-SP, na USP (2011)

Para mim, o cerne da questão, na desocupação do prédio da reitoria da USP,  é o uso desproporcional da força policial contra cidadãos (hoje, os "revolucionários da fumaça"*; ontem, os professores, os camelôs; amanhã, você e eu,...).

 

Podemos achar normal um estudante sob a mira de uma escopeta, e ainda por cima, de um policial?

 

Queria ver essa valentia dentro das câmaras (municipais, estaduais e federal) repleta de bandidos de verdade, e que nos roubam milhões e ficam impunes!

 

*"Revolucionários da Fumaça" é como o PiG e sua mídia golpista denomina os estudantes amotinados.

 

Sds,

 

Joserrí de Oliveira Lucena

 

---------- Mensagem encaminhada ----------

Concordo em genero, numero e grau. Não estou defendendo a invasão da Reitoria, nem os motivos que a ocasionou, mas a resposta não pode nunca ser um PM apontando uma arma para uma estudante. Ela não é nenhuma bandida, nenhuma traficante. Pior fazem os nossos preclaros deputados, e a polícia não apnta armas para eles que, na sua maioria, ROUBAM o nosso dinheiro.
Alguem viu ontem o CQC? viu os projetos de alto nivel criados por nossos vereadores no Rio, como por exemplo a criação do " dia do kongfu" ?
Muito util e importante.

LC

---------- Mensagem encaminhada ----------

AL

 

Não entro aqui no mérito da ação de uma parte dos estudantes da USP terem ocupado a reitoria. O que quero dizer aqui é que nem durante a ditadura militar houve instalação de postos da polícia nos campus universitários, como ocorre agora em São Paulo. 

Com o argumento de coibir a violência o governo de São Paulo, em conluio com reitoria da universidade,  fizeram um convênio para ter um posto da PM dentro da universidade, acordo este que suponho não existir em nenhuma outra universidade livre no Brasil e  no mundo civilizado.

 

O  suposto propósito daqueles que juram defender a liberdade e democracia, como os cínicos e hipócritas neoliberais do PSDB e seu partido na mída - o PIG -,  é dar segurança aos estudantes, mas quem conhece os propósitos dessa turma, como conhecemos, sabemos que o caso aí é de uma polícia política para chantegear os estudantes, para inibir toda e qualquer forma de protesto.

 

Se não ha uma resistência no momento a esse tipo de política - a presença de tropas nos campus -, logo,  logo, eles poderão colocar um desses trogloditas que apontam uma arma pesada para uma moça na foto acima, em cada sala de aula, como forma de "combater a violência".

 

Se os estudantes cometeram erros, e os cometeram, e excessos, isso não pode de maneira alguma justificar a militarização de um ambiente de estudos, de pesquisas, de debates etc. Isso é polícia política e obviamente inaceitável quando se fala em democracia.