Ao contrário do significado e sentido original da palavra “royalties”,
contemporaneamente o “rei” (destinatário do pagamento pelo uso de bem ou
propriedade) não manda em nada, mas acredita que leva uma vantagem...
Sei que a construção verbal e semântica acima ficou confusa –
mas não por acaso. Então tento me fazer entender.
É que em tempos pretéritos a palavra royalty (ou royaltie),
de origem inglesa, de radical Royal, significava “aquilo que pertence ou é
relativo ao Rei, monarca ou nobre, podendo ser usada também para se referir á
realeza ou nobreza. Seu plural é royalties (Wikipedia). Correspondia aos valores
pagos por terceiros ao rei ou nobre, como compensação pela extração de recursos
naturais existentes em suas terras, ou pelo uso de bens de propriedade do rei.
Hoje o significado é outro. Para exemplificar, digamos, caro
leitor, que Eu pudesse e quisesse tomar posse do aparelho em que ora lês estes
rabiscos, e estabelecesse, unilateralmente, indenizá-lo com uns poucos centavos
mensais (mesmo que eternamente) – é disso que chamam de royalties hoje.
Ou seja, eu tomo o que é seu e dito uma “indenização” que
nem de longe daria para repor o bem expropriado.
O que sei é que, no caso do petróleo, por exemplo, as
futuras gerações herdarão um buraco (não apenas literalmente) e a nossa terá
sido usufrutuária dos tais centavos – que na verdade não compram nem a
consciência
Não sei por que não temos no Congresso Nacional uma boa
discussão pelo royalties das fontes renováveis (eólica, fotoelétrica), mas...
... tenho uma teoria: é que ainda não conseguiram um método
para ensacar vento ou raios solares.
Joserrí de Oliveira Lucena
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