Esse dogma projeta o Brasil para o mundo, como a ilha de Utopia da "paz na Terra".
Ocorre que todos sabemos que entre o discurso e a prática há um fosso, e muitas pontes ainda deverão ser construídas para reduzir as desigualdades e nos afastar do discurso hipócrita da tolerância.
Clicando aqui, você lerá que não somos racistas.
E mais abaixo, uma boa prova de que temos a imprensa mais imparcial do mundo.
Um abraço,
Joserrí de Oliveira Lucena
Dois pesos e duas medidas no jornal Estadão.
Quando noticia um evento de massa de uma igreja evangélica, retrata como "estorvo", como "problema de trânsito".
Escolhe para entrevistas só quem se sentiu prejudicado e não dá voz aos membros e fiéis da igreja, que também tem o direito de ir e vir, e também sofreram com o trânsito caótico, e com a falta de apoio da Polícia Militar, que avaliou como “normal” o trânsito naquela área e não mandou reforços para organizar o trânsito na rodovia.
Quando o jornalão retrata outro evento de massa equivalente, porém da igreja católica, dá ênfase diferente e só positiva, mostrando apenas a visão dos fiéis e das autoridades eclesiásticas (o que até está correto, errado é fazer o que fizeram com a Igreja evangélica).
O tratamento diferenciado mostra o quanto existe de preconceito religioso (e até perseguição) no jornalão.
Se fosse um jornalismo isento, ou a manchete de cima seria "Igreja recebe 500 mil na inauguração", ou a manchete de baixo também mostraria os transtornos que grandes multidões provocam na região de Aparecida do Norte.
No Brasil a liberdade religiosa é plena, não existe religião oficial e, portanto, ninguém é obrigado a seguir uma ou outra religião. Por isso religião não é questão política. O cidadão brasileiro segue sua crença por livre escolha ou tradição familiar (que também não deixa de ser uma escolha, a partir da idade adulta), e todos merecem respeito. Ninguém tem o direito de desrespeitar a fé alheia, por mais que discorde. Quem quiser fazer reflexões e diálogos entre religiões que faça, mas com o devido respeito.
Cada um que escolha e viva a sua (ou nenhuma) religião e deixe os outros viverem sua espiritualidade ou materialismo em paz, sem promover cizania como faz o "Estadão". Guerras religiosas não são de nossa natureza, e massacres como o da noite de São Bartolomeu pertencem à barbárie medieval.
Direito de ir e vir é de todos
O jornalão dá ênfase só aos transtornos de quem tinha que pegar vôos no aeroporto de Cumbica. Ora, claro que é lamentável para qualquer pessoa perder um vôo, mas o direito de ir e vir é de todos.
As vias construídas com o dinheiro dos impostos de todos não são exclusivas para ospassageiros de avião. Quem quiser ir à Igreja (à qualquer Igreja) tem tanto direito de fazê-lo quanto quem quer viajar de avião.
Se alguém é responsável por não reduzir danos do transtorno no tráfego é o governador Geraldo Alckmnin (`SDB/SP) que não montou um esquema especial de policiamento para conduzir o fluxo de veículos. E também a Privataria Tucana, pois a concessionária CCR Nova Dutra, que cobrou uma fortuna de pedágio dessa multidão, nada fez para melhorar as condições do trânsito.
Quando noticia um evento de massa de uma igreja evangélica, retrata como "estorvo", como "problema de trânsito".
Escolhe para entrevistas só quem se sentiu prejudicado e não dá voz aos membros e fiéis da igreja, que também tem o direito de ir e vir, e também sofreram com o trânsito caótico, e com a falta de apoio da Polícia Militar, que avaliou como “normal” o trânsito naquela área e não mandou reforços para organizar o trânsito na rodovia.
Quando o jornalão retrata outro evento de massa equivalente, porém da igreja católica, dá ênfase diferente e só positiva, mostrando apenas a visão dos fiéis e das autoridades eclesiásticas (o que até está correto, errado é fazer o que fizeram com a Igreja evangélica).
O tratamento diferenciado mostra o quanto existe de preconceito religioso (e até perseguição) no jornalão.
Se fosse um jornalismo isento, ou a manchete de cima seria "Igreja recebe 500 mil na inauguração", ou a manchete de baixo também mostraria os transtornos que grandes multidões provocam na região de Aparecida do Norte.
No Brasil a liberdade religiosa é plena, não existe religião oficial e, portanto, ninguém é obrigado a seguir uma ou outra religião. Por isso religião não é questão política. O cidadão brasileiro segue sua crença por livre escolha ou tradição familiar (que também não deixa de ser uma escolha, a partir da idade adulta), e todos merecem respeito. Ninguém tem o direito de desrespeitar a fé alheia, por mais que discorde. Quem quiser fazer reflexões e diálogos entre religiões que faça, mas com o devido respeito.
Cada um que escolha e viva a sua (ou nenhuma) religião e deixe os outros viverem sua espiritualidade ou materialismo em paz, sem promover cizania como faz o "Estadão". Guerras religiosas não são de nossa natureza, e massacres como o da noite de São Bartolomeu pertencem à barbárie medieval.
Direito de ir e vir é de todos
O jornalão dá ênfase só aos transtornos de quem tinha que pegar vôos no aeroporto de Cumbica. Ora, claro que é lamentável para qualquer pessoa perder um vôo, mas o direito de ir e vir é de todos.
As vias construídas com o dinheiro dos impostos de todos não são exclusivas para ospassageiros de avião. Quem quiser ir à Igreja (à qualquer Igreja) tem tanto direito de fazê-lo quanto quem quer viajar de avião.
Se alguém é responsável por não reduzir danos do transtorno no tráfego é o governador Geraldo Alckmnin (`SDB/SP) que não montou um esquema especial de policiamento para conduzir o fluxo de veículos. E também a Privataria Tucana, pois a concessionária CCR Nova Dutra, que cobrou uma fortuna de pedágio dessa multidão, nada fez para melhorar as condições do trânsito.
Fonte: osamigosdopresidentelula
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