Mas basta dar uma olhada nas manchetes de jornais para comprovar conceitos pela não-afirmação; daquelas do tipo "não leia isto!" que a gente vai acabar prestando mais atenção.
Um desses exemplos é o da indignação quando a violência urbana é entregue no "endereço errado". Vimos alguns desses casos quando há espancamentos de pessoas que foram CONFUNDIDAS com homossexuais...
... realmente uma injustiça, mas isso não legitima o fato implícito de que se o agredido fosse o gay não haveria problema.
A mídia se manifesta veementemente contra o fato de que o agredido NÃO ERA GAY, e esquece que SE FOSSE era agressão do mesmo jeito, e portanto, repugnável e punível na forma da Lei.
Esses certamente são contra a PLC 122, que os proíbem de disseminar seu ódio.
O que estamos querendo dizer é que em nossa sociedade paradoxal, o PRECONCEITO está ali, latente, esperando oportunidades para ser manifesto. Em atos falhos, vai se escancarando, frase após frase, contra gays, negros, mulheres, deficientes, idosos, etc.
Isso nos remete a outra série de preconceitos que temos, que ficam evidentes em narrativas mais inocentes, como por exemplo o da violência contra uma criança.
Geralmente a narrativa é:
- Era tão bonitinha, tão inteligente...!
Ou seja, se fosse feinha, burrinha, não tinha problema..?
Quer outro exemplo?
Nasce uma criança, e as pessoas dizem:
- É linda! Tão branquinha! Cabelo liso! OLHOS AZUIS!!!
Entendeu ou quer que desenhe?
Leia abaixo mais uma dessas notícias recheadas de preconceito subjetivo.
Joserrí de Oliveira Lucena
Entendeu ou quer que desenhe?
Leia abaixo mais uma dessas notícias recheadas de preconceito subjetivo.
Joserrí de Oliveira Lucena
Metalúrgico é confundido com gay e apanha de dez homens em São Paulo
Fonte: R7
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