É a coerência, ou sua ausência, que desnudam o ser humano e demarcam, quando existe, a linha divisória entre discurso e realidade, teoria e prática.
Temos encontrado muitas pessoas cujo discurso é belíssimo, mas cujo convívio diário mostram o paradoxo e a incompatibilidade entre o que se diz e o que se faz... é na intimidade e nos momentos decisivos da vida que temos a oportunidade de "tirar a prova", confrontar o homem e seu discurso.
Um tema interessante, palpitante e sugestivo para tal, é o exercício da JUSTIÇA. O conceito de Justiça é por muitos desposado como sendo a prática do direito positivado, das normas, dos regimentos e das Leis.
Entretanto, a amplitude dessa palavra é comparada somente a outra de magnitude transcendental: AMOR.
Justiça e Amor não são discurso. O cotidiano mostra quem entende o significado de ambas as palavras.
No vídeo abaixo, nós podemos ter uma excelente oportunidade de refletir se, de fato, estamos sendo portadores da missão nobre de servir.
O orador do curso de Direito, Rodrigo Zimmerman, na solenidade de colação de grau, mostra que, pelo menos no discurso, entendeu. Resta-nos a esperança e o desejo que não seja apenas fala.
E que isto nos inspire a repensar sobre nossa própria coerência.
Um abraço,
Joserrí de Oliveira Lucena
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