Essa "obra" da engenharia tem mais de 10 anos que perambula nas redes sociais.
O carro realmente existe. Entretanto, se a energia pra comprimir o ar e encher o cilindro pudesse ser usada pelo próprio veículo, estaria criado o moto-contínuo (que é o "peteleco" que faz a engenharia se retro-alimentar, e baratear os custos).
Do modo proposto, o tempo e custo para comprimir o ar e depois transferir para o cilindro do veículo, devem ser calculados pelo custo do kw/h, ou do derivado do petróleo utilizado para alimentar o sistema - ou seja, economia no veículo e aumento de consumo de eletricidade (termelétricas, hidrelétricas, eólicas, etc)
Do modo proposto, o tempo e custo para comprimir o ar e depois transferir para o cilindro do veículo, devem ser calculados pelo custo do kw/h, ou do derivado do petróleo utilizado para alimentar o sistema - ou seja, economia no veículo e aumento de consumo de eletricidade (termelétricas, hidrelétricas, eólicas, etc)
Na verdade, é APENAS um excelente ideário, mas NADA pragmático.
Para efeito de comparação:
Um cilindro de mergulho com 2,4 m3 de ar comprimido (com capacidade de 12 litros), pesa uns 15 quilos (mesmo se feito de metais leves). Para andar os cerca de 300 km com autonomia, o cilindro precisaria de 90 m3 de ar, com uma pressão de uns 300 bar. Com um peso de 900kg só de ar comprimido no cilindro necessário para tal, seria um tanque de guerra, pesando mais de 1 tonelada! Isso, por sua vez, compromete o desempenho do motor, cujo torque real seria de uns 25 Hp (sem falar em acessórios como ar condicionado).
Por sua vez, para encher o cilindro, o custo seria incompatível até com o mais fóssil dos combustíveis, e andar de charrete ainda seria mais rápido.
Talvez por isso os empresários ainda não encontraram os otários (ops, investidores) certos para bancar esse brinquedo, que a Rede Plim-Plim divulgou como um achado...
Sds,
Joserrí de Oliveira Lucena
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