sábado, 31 de julho de 2010

Homens e Mulheres e as multas de trânsito


Achei a matéria bem interessante, e por isso transcrevi literalmente... é da revista Pensecarros.


O sexo das multas
Enquanto a multa mais aplicada às mulheres é por excesso de velocidade, homens são mais punidos por alterar o carro
Eles se preocupam com a beleza de seus carros. Elas pisam fundo. O resultado disso é um saldo de 76,3 mil multas aplicadas no Rio Grande do Sul em 2010. A inversão de estereótipos revelada por um levantamento sobre as autuações registradas no primeiro semestre deste ano surpreende especialistas e preocupa autoridades.
trânsito
 As mulheres estão mostrando uma outra face – bem menos prudente do que se imaginava. De acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a infração número 1 entre as condutoras gaúchas é o excesso de velocidade. Isso significa, segundo a psiquiatra Carla Bicca, da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, que as mulheres podem estar buscando, também no trânsito, a igualdade entre os sexos. E estão fazendo isso de uma forma perigosa.


Os homens, embora continuem sendo multados por acelerar além da conta, tornaram-se campeões em personalizar seus carros sem respeitar a lei. Se no passado os motoristas turbinavam motores, hoje o investimento tem foco na estética. Muitos optam por rodas esportivas, películas escuras e suspensão rebaixada e alteram as características do veículo, o que é proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro.
– Ao mesmo tempo em que as mulheres ficaram mais agressivas na direção, os homens estão mais preocupados em ter um carro bonito, cheio de detalhes. É o reflexo das mudanças em curso na nossa sociedade – explica Carla.
Nessa guerra dos sexos às avessas, os homens ainda são mais imprudentes do que as mulheres. Apesar de representarem cerca de 70% dos 3,8 milhões de condutores habilitados, eles respondem por 88% das infrações registradas nos seis primeiros meses de 2010.
Excesso de vaidade
A vaidade masculina está por trás de 28% das infrações cometidas pelos gaúchos em 2010. Das 235 mil multas registradas até junho no Estado, 66 mil estão relacionadas à circulação de veículos com acessórios proibidos pelo Código de Trânsito Brasileiro ou dispositivos de segurança e identificação fora dos padrões legais. Já os flagrantes por excesso de velocidade, captados por radares e lombadas eletrônicas, ficaram em segundo lugar no ranking das autuações, elaborado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS).
Nas últimas décadas, os gaúchos passaram a investir na personalização estética de suas máquinas. Rodas e escapamentos esportivos, suspensão rebaixada, películas escuras são as modificações mais comuns. E as que mais se convertem em multas nos prontuários desses motoristas.
– O homem é mais vaidoso com seu carro. A mulher é vaidosa com ela mesma. O problema é que, muitas vezes, o condutor não respeita a legislação – avalia o psicólogo Paulo Afonso da Rosa Santos Filho, chefe da Coordenadoria Psicológica e Médica do Detran.
No trânsito, porém, a vaidade estaria acompanhada da vontade de transgredir. Mesmo sabendo que o veículo mexido pode ser autuado na esquina de casa, os condutores insistem em investir em mudanças que desrespeitam as normas de segurança.
– É como se dissessem: eu transgrido, e daí?! Isso já não acontece tanto com as mulheres, até por uma questão de formação – afirma a psiquiatra Nina Furtado.
Excesso de velocidade
mulher dirigindo  O mito de que as mulheres são mais cautelosas ao volante ficou para trás – estatisticamente. Segundo números do Detran, elas estão pisando mais no acelerador, e as consequências da imprudência já começaram a aparecer: nos últimos seis meses, as multas por excesso de velocidade atingiram o topo do ranking das infrações entre as motoristas gaúchas.



Na raiz do comportamento de risco, especialistas identificam um processo mais amplo de mudanças. A origem do fenômeno, conforme a psiquiatra Carla Bicca, da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, está nas fileiras da revolução feminina e remonta às décadas de 1960 e 70.
Elas conquistaram o mercado de trabalho e conseguiram acumular economias para comprar o próprio carro, até então uma exclusividade dos homens. Na primeira década do século 21, elas já representam 30% dos 3,8 milhões de condutores brasileiros.
– O reflexo desse processo está nas meninas de hoje. Fazem tudo que os homens fazem, inclusive correr de carro – afirma Carla.
Para a psicóloga Maria Luísa Pereira de Oliveira, as mulheres estão cada vez mais sobrecarregadas. A imprudência, nesse caso, seria reflexo de uma contingência.
Para Eduardo Cortez Balreira, consultor do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) do Estado, a tendência é preocupante:
– Pode ser necessária uma mudança nos CFCs. As mulheres merecem atenção.

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