Você já deve ter ouvido inúmeras vezes falar daquela expressão "estar no lugar errado, na hora errada", não é?
Pois foi exatamente isso que ocorreu com o professor Carlos Magno Viana Fonseca, assassinado barbaramente, e encontrado totalmente carbonizado na mala de seu próprio carro, em estrada carroçável, próximo à cidade de Pau dos Ferros, RN, no fim do ano de 2011.
Os motivos que levaram à sua morte são fúteis, inusitados e mostram a frieza de pessoas que podem pegar "o primeiro que passar" para cometer uma maldade, seja ela planejada ou não contra sua vítima.
Ouça o depoimento do delegado Inácio Rodrigues, concedida na manhã de hoje, quando narra a seqüência de infortúnios que levaram o professor a óbito, e as outras tantas que levaram a polícia a desvendar o crime e por os culpados atrás das grades.
Agora cabe ao judiciário cumprir o seu papel de fazer justiça - afinal, é o mínimo que a família da vítima espera, pois nada trará seu ente querido de volta.
Carlos Magno demonstrou que tinha muita personalidade. Podia ter se rendido, mas lutou bravamente os últimos minutos de vida que lhe restaram, pelo direito à Vida, que foi ceifada por aqueles a quem ele tentou, como o Bom Samaritano, ajudar (dado que o enganaram, com a simulação de um acidente).
Dois celulares, R$ 90,00 e um relógio foi o custo da vida do professor. E podia ter sido da vida de qualquer um de nós, pois eles estavam decididos a assaltar (e dispostos a matar) o primeiro que passasse... frustrada a execução original de seu plano.
Joserrí de Oliveira Lucena
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