Juiz decreta preventiva de mais cinco acusados de receber propina
Autor: Cardoso Silva / Categoria: Rio Grande do Norte
Diante de a investigação estar sendo diligenciada em segredo de Justiça, o juiz da 2ª Vara Federal, Mario Jambo, não adiantou os nomes das cinco pessoas que estão custodiadas na carceragem da Polícia Federal no bairro de Lagoa Nova, em Natal, mas, às 23h50 de ontem, decidiu converter em prisão preventiva, por 30 dias, a pedido do Ministério Público Federal, a prisão temporária de cinco dos sete acusados de envolvimento no desvio de R$ 2 milhões de recursos das obras de ampliação do lote 2 da BR-101.
O procurador da República, Ronaldo Pinheiro havia solicitado a prorrogação da prisão provisória por mais cinco dias ou então a conversão em prisão preventiva, a fim de que se pudesse concluir as investigações sobre o superfaturamento das obras da BR-101, no trecho entre Arês e a divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba.
Como a imprensa já havia informado, estão presos na carceragem da PF, Luiz Henrique Maiolino de Mendonça, Frederico Eigenheer Neto, Andrev Yuri Barboza Fornaziere, Gilberto Ruggiero e Fernando Rocha. Quem também continua cumprindo prisão temporária é Gledson Golbery de Araújo Maia. Dentre os acusados, somente foi solto o empresário paranaense Túlio Gabriel de Carvalho Beltrão Filho, que conseguiu o relaxamento da prisão no mesmo dia 5.
A “Operação Via Ápia” que investiga desvio de recursos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Rio Grande do Norte foi deflagrada na quarta-feira, dia 4, com a prisão em flagrante do superintendente estadual adjunto, Gledson Maia, que depois foi convertida em prisão preventiva de 30 dias pela Justiça Federal. Maia foi acusado de receber R$ 50 mil em propina de um empresário do Paraná para facilitar a realização de serviços na ponte sobre o rio Açu, na BR-304.
Da Tribuna do Norte
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