Foto: AP |
Mais uma tragédia envolvendo aeronaves, desta feita em exibição pública, em show de acrobacias nos Estados Unidos.
Não há muita diferença entre racha de veículos e uma exibição aérea do tipo "esquadrilha da fumaça"; ambas visam desafiar as Leis da Física, efetuando manobras arriscadas, passagens próximas da platéia, piruetas, "finos" entre os veículos, e, por vezes, o desfecho é o (in)esperado - colisões e mortes.
Uma pena que mais vidas tenham sido perdidas (ainda não foi divulgado oficial, mas fala-se em 2 ou 3 pessoas mortas e mais de 50 feridas) no arriscado jogo de agradar o público (ávido pelo não convencional). E, tomara que as autoridades deixem cada vez mais de apoiar e patrocinar esse tipo de evento.
Nós não evoluímos quase nada no quesito "show bizarro", sangue e violência, desde os confrontos dos guerreiros da Roma Antiga - inclusive nossos novos estádios de futebol lembram (e alguns chamam-se) uma Arena.
O que esperamos nos chamados "clássicos", além de ver o quebra-quebra, a derrota de um e a vitória do outro (jogador, time), mesmo que supostamente apoiemos o Far Play (é que pelo menos no discurso somos politicamente corretos).
Aliás, baseados nessa abordagem de ética globalizada, "já" temos presidentes negros, mulheres e ex-presos (políticos ou não) - ao mesmo tempo que mantemos no poder os coronéis, os pedófilos e corruptos de sempre (no mundo inteiro).
Quem sabe um dia, em milênios futuros, não tenhamos mais vaquejadas, touradas, jogos de futebol, rugby e outras modalidades agressivas, e nossas "arenas" sejam obras de exploração turísticas (como as pirâmides).
Certamente nesse dia, imagens como as abaixo serão coisa do passado.
Foto do acidente aéreo nos Estados Unidos, com um P-51 Mustang |
Ward Howes/Associated Press |
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Joserrí de Oliveira Lucena
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