Foto: Reprodução |
Todo mundo acharia melhor acertar os números da Loteria (e ficar rico) do que ser acertado por fragmentos de um Satélite despencando do espaço sideral.
Acontece que as chances de acertar na Loteria é 15 vezes menor do que ser acertado por pelo menos um dos prováveis 26 pedaços do Satélite (morto) UARS, que pesa cerca de 6 toneladas e está em rota de colisão com o Planeta - previsão para o "encontro": 23 de setembro, podendo ser antecipada em 1 dia (como a Viagem de Júlio Verne: A volta ao mundo em 80 dias).
Animador, não acha?
A lógica é que nenhum ser humano inteligente (nem burro) queira virar churrasco.
Em 1979, então com 11 anos de idade, eu e um monte de gente ficavamos horas olhando para o céu para ver o Skylab (a tochinha), que em rota de colisão com a Terra poderia nos fritar. Foram dias e noites de muita angústia, até que enfim a "estrovenga" caiu na costa da Austrália e no Oceano Índico - felizmente sem vitimar ninguém (pelo menos é o que divulgou-se oficialmente). Um alívio!
Agora a tecnologia está mais avançada; a NASA acompanha a trajetória do brinquedo e já anunciou que ninguém deve sequer tocar nos fragmentos que caírem. E não é por preocupação com a saúde dos curiosos... é porque os pedaços são propriedade dos Estados Unidos e não poderão ser apropriados para leilões virtuais...
Muito interessante. Partindo desse princípio, uma vez que são propriedade da potência decadente, as famílias dos atingidos poderão reclamar indenização em dólar?
Bem, pelo sim, pelo não, vou manter o carro abastecido, os documentos e remédios guardados em lugar seguro, e uma rota de fuga, além de torcer para ter ainda mais azar de ser acertado por pedaços do satélite do que acertar na Loteria - já que nesta a chance é zero, pois não jogo.
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Joserrí de Oliveira Lucena
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