A imprensa exerce um papel importante na formação da opinião acerca de determinados temas, tendendo a massificar e generalizar conceitos, evitando (e por vezes tolhendo) a discussão e o pluralismo de idéias.
Um fillme de 1997 retrata essa realidade (O Quarto Poder).
Temos uma percepção de que a Ética que rege esse "poder", o direciona para o sensacionalismo, o furo de reportagem, a exclusividade, a truncagem, a montagem de notícias, que não raro distorcem o papel dos personagens, podendo ser bandidos ou mocinhos, conforme a abordagem dada.
Não há um único jornal, revista, programa de televisão em que a tão propalada liberdade de imprensa seja a tônica; todos os periódicos têm uma linha editorial que orientam uma "corrente" de pensamento, e quem não se encaixa nela é "descontinuado, desinvestido ou promovido a trabalhos burocráticos" quando não é aposentado precocemente ou ainda enviado para coberturas jornalísticas dos temas mais abominados (favelas, guerras, polo norte, etc).
Mas os outros poderes não vivem sem uma maciça publicidade, e a relação que já houve um dia entre Igreja e Estado hoje é muito estreita entre Estado e Mídia (sendo esta propriedade dos detentores de poder - mesmo que a Lei proíba isso - através de "laranjas").
Por que o Estado precisa tanto da mídia?
Na minha humilde ótica, para mostrar o pouco que faz, dando uma visibilidade monstruosa e tentando nos convencer de que nossos recursos são bem gastos; e ainda nos acusam de que se a gente não vê, é porque não quer ou porque gosta de fofoca.
O fato é que o Estado é inoperante, ausente e omisso em obrigações Constitucionais, e usa a mídia numa imitação do que fez Hitler e sua propaganda nazista (para entender melhor, clique aqui e aqui).
O que você acha?
Um abraço, e bom feriado de 7 de setembro. O dia de nossa Independência.
Joserrí de Oliveira Lucena
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