sábado, 24 de setembro de 2011

Jesus sofre Bullying no Mid Way Mall

Não é o Jesus que a gente pensa... mas o guarda pensou que fosse troça e disse que era Maria!

Se isso não for Bullying...

Mas, me admira que o relato tenha ganhado os blogs do Estado do Rio Grande do Norte com o tema:

"O constrangimento de Jesus no Mid Way Mall".

Já virou jargão... mas não ficar só nisso.

Pode esperar os desdobramentos, pois envolve mais que um estabelecimento comercial. O episódio, que como muitíssimos poucos, conseguiu ultrapassar as Avenidas Salgado Filho, Bernardo Vieira e Romualdo Galvão vai render... e até poderia virar uma peça jurídica daquelas que duram uns 30 anos de trâmite (ou mofar numa gaveta esperando parecer)...

Acho que este é daqueles episódios que vai ter muitas versões e talvez até um desmentido, com pedido de desculpas e tudo.

Façam suas apostas. Leia o teor logo abaixo...

Joserrí de Oliveira Lucena



O Constrangimento de Jesus no Midway




Atenção clientes, tomem nota: a partir dos próximos dias será proibido o acesso à praça de alimentação do Midway Mall caso você não vá consumir. É isso mesmo.
De acordo com uma mulher da segurança do shopping, será posta uma sinalização na praça: ficará proibida a realização de reuniões ou ficar na praça sem consumir. O porquê disso é uma longa história.
Cliente do Midwall Mall há tempos, o gerente de empresa de laticínios e poeta acariense Jesus de Miudo decidiu reunir seis pessoas na praça de alimentação do shopping para tratar de negócios, sendo que depois disso jantariam, como de habitual.
Qual foi sua surpresa quando, ao juntar duas mesas e após 20 minutos, o grupo foi chamado atenção por uma mulher da segurança do shopping.
Ela perguntou se eles faziam uma reunião. Confirmada a pergunta, ela teria informado que não era permitido que reuniões fossem realizadas ali. Normas do shopping, explicou.
Após explicar o motivo que o levou a juntar as mesas e que, iria consumir logo após a reunião, Jesus teria recebido como resposta que não importava, era norma do shopping.
Ele começou a explicar que era cliente do shopping e citou as lojas e restaurantes, nos quais já fichinha carimbada, e que qualquer um poderia confirmar o que ele estava dizendo. Então, um superior da mulher foi chamado.
Quando o homem chegou, a história foi repetida. Inflexível, ele disse que não era permitida a permanência do grupo para reuniões. Os primeiros olhares da praça começaram a convergir para o grupo.
Jesus então perguntou se seria retirado da praça caso não atendesse à recomendação e começou a tirar cartões das lojas das quais é cliente para atestar a história que dizia.
Então veio o touché: ele questionou então se todas as pessoas que estavam na praça, reunidas, sem consumir, também seriam retiradas da praça.
O homem lhe indagou então seu nome. Quando disse que era Jesus, ouviu como reposta imediata. “E o meu Maria”. Indignado e se recusando a sair por não ter cometido infração alguma, um terceiro homem foi chamado.
Esse último pediu desculpas pelos excessos e esclareceu que da próxima vez o grupo não poderia se reunir no shopping. Foi informado por Jesus que não haveria próxima vez.
Por fim, o acariense explicou que não estaciona em vaga de idosos e deficientes porque há sinalização informando que esses espaços são destinados a essas pessoas, e que se houvesse placa informando da proibição na praça do shopping, eles não teriam se reunido.
Por fim, todo o grupo saiu constrangido do shopping e sob olhares de muitos que achavam que eles tinha cometido algo muito grave.
Seré que Nevaldo Rocha, um homem simples e cordial concorda com essa postura?

Regra adotada pela equipe de segurança do Midway constrange clientes do shopping


Uma regra adotada pela equipe de segurança do Midway Mall tem causado constrangimentos a frequentadores do shopping.
Pelo twitter (@yadjamacedo), Erianna Yadja Macedo contou que sexta-feira da semana passada, ela e familiares juntaram duas mesas na praça de alimentação do shopping e cantaram parabéns para uma criança.
“E olhe que estávamos consumindo, hein?”, lembrou Yadja…
Mas, logo depois dos parabéns chegou um segurança dizendo que ali se configurava uma reunião, o que era proibido pelo shopping.
O grupo ficou sem entender muito bem…
Sexta-feira seguinte – ontem – mesmo problema.
Funcionário da Cersel (cooperativa de leticínios), o acariense-blogueiro-escritor Jesus de Miúdo reunia-se com mais 5 pessoas em duas mesas da praça de alimentação do Midway quando foi abordado por uma funcionária da segurança do shopping.
Que sem muita delicadeza, abordou o grupo perguntando se eles não sabiam que ali não podia se fazer reunião.
Sem se incomodar se estava constrangendo o grupo, a moça disse que se eles não saíssem dali iria chamar seu chefe.
“Se a gente não sair você vai fazer o quê com a gente?”, quis saber Jesus.
“Eu não, mas meu chefe sabe o que fazer”, respondeu a moça, com um rádio à mão em comunicação com o superior.
Superior que chegou em poucos segundos.
Mesma discussão.
Jesus questionava que era cliente so shopping, que almoçava diariamente no local, citando até restaurantes que lhe davam descontos pela assiduidade, mas o moço sem muita polidez foi ainda mais constrangedor quando quis saber o nome de Jesus.
-Qual o seu nome? – perguntou.
-Jesus – respondeu.
-Muito prazer, Maria – tripudiou o segurança, constrangendo ainda mais o cliente do shopping, que teimou em continuar argumentando o direito de estar à mesa com seus colegas de trabalho, concluindo uma reunião que seria encerrada com um lanche.
“Quer dizer que só sou cliente do shopping se estiver consumindo no momento? Almoço todos os dias, consumo nas lojas, mas só posso privar do conforto do shopping se estiver consumindo na hora? Meu direito como cliente está aonde?
Argumento que não sensibilizou o segurança ignorante, abordando o cliente com uma regra do shopping que não está escrita em canto nenhum.
Alguém de vocês aí sabe da existência dessa lei?
Sinceramente, já até divulguei aqui no Blog encontros no shopping, na mesma praça de alimentação, como um encontro de twitteiros, sem que ninguém tivesse incomodado.
Mais argumentos plausíveis de Jesus de Miúdo:
“Não estaciono meu carro nas vagas especiais porque tem uma placa identificando. Mas aqui não tem nada dizendo que é proibido se reunir para conversar”…
E aí, a essas alturas do campeonato, já era grande o clima de constrangimento diante das pessoas que se juntavam ao redor para ver e ouvir o que estava acontecendo.
“Vocês vão ter que se dissipar”…dizia o segurança.
“E se a gente não sair, você vai fazer o quê?”, repetiu Jesus…
“Vou chamar meu superior”….disse o rapaz.
E o superior apareceu.
Mas, dessa vez foi mais polido.
Ouviu todos os argumentos do grupo, repetiu mais uma vez que a regra existe e que reuniões não podem ser feitas, mas diante do total constrangimento, disse que eles terminassem a reunião, mas não repetissem…
Sem clima mais para trabalhar, o grupo se desfez.
“Quando gangues se reúnem para brigar aqui na praça de alimentação do shopping esses mesmos seguranças não chegam nem perto, chamam é a polícia”, encerrou Jesus…
Já são dois casos só de conhecimento do Blog. Daqui a pouco serão três, quatro….muitos.
A atitude da equipe de segurança do Midway vai de encontro ao comportamento do superintendente do shopping, Afrânio Marinelli, sempre muito gentil, muito educado. Certeza que não trataria assim os seus clientes.
Muito menos o empresário Nevaldo Rocha, empreendedor-mor da capital potiguar, que sempre apostou na cidade e no seu povo para crescer…e para fazer crescer a cidade.
Tem alguma coisa errada aí.
Ao promotor de Defesa do Consumidor, José Augusto Peres, perguntei sobre a tal regra…
“Um absurdo”, respondeu Peres.
Perguntei se o shopping pode adotar tal regra e ele respondeu: “Entendo que é uma prática abusiva do shopping”.
E sobre que orientação ele daria a quem fosse vítima de tal abuso, ele aconselhou procurar a Promotoria de Defesa do Consumidor.
Passar o caso para o e-mail consumidor@rn.gov.br ou ainda através do telefone 0800 2848 8484.


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