quarta-feira, 7 de setembro de 2011

RN: (Des)governo, (des)cumprimento de acordo, (des)trato com a Educação

Até quando o Estado fingirá que Educação é prioridade?

O comum no dia a dia de todo professor é encontrar ex-alunos que estão ocupando excelentes postos de trabalho, em cargos públicos, empresas privadas e até como empreendedores de sucesso. Nesses casos, a frase dita é sempre:

- Fulano foi meu aluno!

E o professor continua sua saga de ser agente transformador da sociedade, sem ter o reconhecimento da importância do seu papel - nem na remuneração, nem no mérito.

Já passou da hora de professores disputarem as mesmas vagas em concurso que seus alunos. Urge que os mestres sejam recompensados com salários bons, como os que se pagam nos tribunais ou nos ministérios públicos estaduais e Federal, nos órgãos de governo e tantas outras oportunidades de crescimento profissional...

Aí, quem sabe, um dia, serão os ex-alunos que dirão:

- Fulano foi meu professor!

Isso porque ser Barnabé a vida inteira, não dá (veja o que escrevi em maio último, clicando aqui).

Prá você ver como é a coisa... o Rio Grande do Norte viveu neste ano de 2011 a maior greve da História (Educação) e o governo impôs como condição ao fim do movimento que implantaria o ajuste possível a partir de setembro.

A greve acabou sem um ponto da pauta atendido, e sobrou, além da revolta e da humilhação, a promessa de que o "contra" cheques seria reajustado em 34% ao final de quatro parcelas (sendo a primeira, paga neste mês). Para não restar dúvida, leia o post do site do Sinte-RN, com o tema "Tire suas dúvidas", publicado em 6 de agosto de 2011, clicando aqui.

Ledo engano. Não para mim, pois não me decepciono mais com político, faz tempo!

Segundo notícia divulgada pela imprensa local, a governadora diz que houve uma "interpretação" equivocada do sindicato, e que sua promessa era a de que em setembro iria chamar as categorias para iniciar os acordos...

Tenha santa paciência!

Joserrí de Oliveira Lucena


Leia a matéria divulgada no Tribuna do Norte, logo abaixo.



Rosalba descarta concessão de aumento em setembro

Publicação: 03 de Setembro de 2011 às 00:00
A governadora Rosalba Ciarlini descartou a possibilidade do Executivo começar a implantar o reajuste do funcionalismo público a partir deste mês. Segundo ela, o Governo fará agora a convocação de cada categoria para negociar  como serão implantados os planos de cargos e salários que estabelecem aumentos, mas sem data para as aplicações. 
aldair dantasRosalba Ciarlini afirma que não há prazo para convocar os aprovados nos concursos da PolíciaRosalba Ciarlini afirma que não há prazo para convocar os aprovados nos concursos da Polícia

"Na realidade a interpretação (do acordo feito com servidores) é que a partir de setembro quando tivesse toda avaliação iríamos continuar as negociações, analisar e ver como podemos avançar nos planos de cargos e salários", ponderou a governadora.

Ela disse que a análise será feita a partir de agora com a participação de representantes do Governo e das categorias de servidores públicos. "Vamos começar a convidá-las (as categorias) para sentar à mesa e veja como tudo isso será possível", destacou.

Rosalba Ciarlini manteve a informação de que não há qualquer prazo para convocar os aprovados no concurso da Polícia Civil e Militar. "Quanto a isso não há novidade porque nós estamos com a Lei de Responsabilidade Fiscal nos impedindo. Embora tenha necessidade e minha vontade seja muito grande de convocar, mas só posso fazer se tiver como pagar. Não adianta ao mesmo tempo que crie condição de convocar não ter meio de fazer o seu pagamento pelo trabalho justo", ponderou.

As declarações da governadora Rosalba Ciarlini de que os planos de cargos carreiras e salários dos servidores públicos não começarão a ser implantados a partir de setembro frustra as categorias dos servidores públicos. No primeiro semestre de 2011, oito categorias, entre elas servidores do Detran e da Fundac, da Secretaria Estadual de Saúde, Central do Cidadão e Emater, além de médicos e professores, deflagraram greve protestando contra o não cumprimento dos planos de cargos que definem aumentos salariais.

As leis, prevendo os reajustes dos servidores, foram aprovadas ainda no ano passado pela Assembleia Legislativa e sancionadas pelo então governador Iberê Ferreira. A justificativa da governadora Rosalba Ciarlini para não implantar foi orçamentária, já que o Executivo, no primeiro quadrimestre de 2011 se manteve acima do limite total da Lei de Responsabilidade Fiscal. O Governo conseguiu finalizar as greves dos servidores afirmando que os planos seriam executados a partir do mês de setembro.

A expectativa agora é para a publicação do balanço do segundo quadrimestre de 2011. O secretário chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, disse ontem que ainda não há qualquer finalização. "Os números estão sendo fechados", destacou. O auxiliar de primeiro escalão reconheceu que, com a decisão do Tribunal de Justiça que determinou ao Governo aplicar os reajustes aos defensores públicos, a questão dos aumentos salariais deixa de ser jurídica, com impeditivo da Lei de Responsabilidade Fiscal, para ser orçamentária. "O Governo quer implantar agora os planos", disse o secretário. 

Fonte: Tribuna do Norte

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