A batalha entre os 300 espartanos e o exército
de milhões de soldados do poderoso Xerxes, nos ensinam muitas lições. O filme pode
ser aplicado ao mundo corporativo, ao mundo das relações interpessoais, ser
visualizado como obra de arte, como um épico, ou como a narrativa histórica –
nenhuma delas podendo ser considerada simplista.
Há um filme magistral no qual podemos destacar
alguns aspectos interessantes, inclusive quanto à defesa da honra, da luta
contra a tirania para preservar o direito sagrado à liberdade individual: 300!
Quando perguntam ao rei de Esparta, como ele
pensa vencer milhões com três centenas de guerreiros, Leonidas responde que vai
usar o cérebro quando Xerxes usar o ego.
Num determinado momento da narrativa do
confronto entre o valente e atrevido Leonidas e o poderoso Xerxes (interpretado
por Rodrigo Santoro), este tenta seduzir o rei espartano com os benefícios que
uma união com seu império, ao qual já se associaram mais de 40 outros povos.
Xerxes afirma que ao se unir ao seu governo, o povo espartano estaria livre da
escravidão.
Leonidas dia a Xerxes que a verdadeira
escravidão é a privação do estilo de vida espartano, sua cultura, filosofia de
vida e direito de tomar decisões livremente sem prestar contas e ninguém.
Contra o ego de Xerxes e seu exército de
seguidores, Leonidas usou o cérebro (coisa que muita gente pensava que os
espartanos não tinham, pois desde pequenos eram treinados para os desafios
físicos e culto ao corpo – o contrário dos atenienses, que eram treinados para
o saber filosófico).
Quando em um momento importante da batalha,
Leonidas e Xerxes se encontram, o grande rei pergunta:
- "Como você pensa que vai conseguir me
derrotar? Eu mataria qualquer um dos meus próprios homens para conseguir a
vitória sobre você".
Ao que Leonidas responde:
- "Eu morreria por qualquer um dos meus
homens".
Resumindo o destaque para a narrativa do
confronto, no qual Xerxes anuncia o fim dos soldados espartanos, Leonidas
sentencia:
"O mundo inteiro saberá que um punhado de
homens livres lutou até a morte contra a tirania, o mundo inteiro saberá que
poucos lutaram contra muitos, e antes que esta batalha chegue ao fim, que mesmo
um Deus-Rei pode sangrar”.
Meu desafio é que você assista ao filme, e se
delicie identificando nos personagens algumas personalidades dentre nossos
conterrâneos que se julgam ser o líder espartano mas não passam do tirano persa.
Um abraço,
Joserrí de Oliveira Lucena
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