terça-feira, 16 de agosto de 2011

Partido da República fora do Governo Dilma

O Brasil, país conhecido pelo fisiologismo dos políticos, teve mais um capítulo na história oficial. O Partido da República declarou-se fora da base de sustentação do Governo Dilma.

É que político no Brasil prioriza outras coisas além do fisiologismo: o direito de levar vantagem, cobrar propina, de não ser denunciado, de não ser investigado e de multiplicar o patrimônio enquanto vota tudo com submissão.

Não são melhores nem piores que seus eleitores, que trocam o voto por coisas menores (saco de cimento, dentadura, caixa de remédios... foto 3x4!).

A grande novidade desse gesto é que talvez a gente fique sabendo quantos cargos custava esse apoio do PR aos governos Lula e Dilma, quando todos os comissionados em todos os Estados da Federação entregarem suas sesmarias, abrindo mão de seu quinhão nessa Capitania Hereditária que é o Brasil.

Estou ansioso para saber quem eram os afilhados que ocuparam cargos aqui no Rio Grande do Norte, nas diversas "repartições" públicas. Isso SE Dilma Roussef for mesmo a Xerife que os jornais tanto afirmam, e SE o Diário Oficial vier recheado de EXONERAÇÕES.

Leia mais sobre o assunto logo abaixo.

As próximas 24 horas prometem.

Agora sonho mesmo era se os demais partidos envolvidos em escândalos fizessem o mesmo, e para o Brasil não ir para o buraco de vez, Lula desse aquele tão profetizado golpe anunciado pelo PIG. A faxina seria ampla, geral e irrestrita!

Se depender do Senador Magno Malta, Brasília vai virar deserto. Dia desses, em entrevista a uma emissora de TV disse mais ou menos assim: Se a presidenta Dilma resolver expulsar todos os ladrões de Brasília, não fica ninguém!

Joserrí de Oliveira Lucena


PR deixa base no Congresso e abre mão de todos os cargos
16 de agosto de 2011  17h51  atualizado às 19h27




LARYSSA BORGES
Direto de Brasília
Ao confirmar sua saída da base aliada ao governo federal, o Partido da República (PR) pretende entregar todos os seus cargos na gestão da presidente Dilma Rousseff, informou nesta terça-feira o senador, ex-ministro dos Transportes e presidente nacional da legenda, Alfredo Nascimento. A ideia, no entanto, não deve incluir o atual ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que, embora filiado ao PR desde 2006, não é considerado como da cota dos republicanos no primeiro escalão do governo federal.
"Se você sai da base do governo é claro que você entrega os cargos. A presidente da República pode convocar quem ela quiser (no caso do Ministério dos Transportes), não necessariamente do partido", disse Nascimento, que promete ainda hoje oficializar a saída do PR da base governista.
Apesar da posição do presidente, pelo menos quatro dos atuais seis senadores da legenda pressionavam para que o anúncio de independência não seja feito. Fontes do partido questionam a legitimidade de uma executiva partidária que teria decidido pela posição de neutralidade em relação ao governo federal.
No Senado, apenas os senadores Blairo Maggi (PR-MT) e o próprio Nascimento eram a favor da saída da base governista. Na Câmara dos Deputados, o líder da legenda, Lincoln Portela (PR-MG), dizia que pelo menos 90% dos parlamentares daquela Casa desejam sair do bloco.
Portela havia anunciado mais cedo a saída do partido da base governista. A decisão ocorre em resposta à "faxina" promovida pela presidente Dilma Rousseff no Ministério dos Transportes, pasta comandada pelo PR desde o governo Luiz Inácio Lula da Silva e alvo de denúncias de superfaturamento de obras e recebimento de propina.
Portela nega que os parlamentares do PR devam se alinhar ao bloco opositor. "Oposição? Nunca! Apoiamos a presidente Dilma", garantiu o deputado ao Terra. Sobre o apoio a uma eventual CPI mista para apurar as denúncias de corrupção nos ministérios, o líder disse que as assinaturas do PR dependerão do "espírito da CPI". "Se o espírito for jogar holofotes na oposição, não assinamos. Se a CPI vier no espírito de investigar caso a caso, faremos uma avaliação."
Apesar de Paulo Sérgio Passos, também do PR, ter substituído Alfredo Nascimento à frente do ministério, as demissões geraram desconforto, e o partido ensaiava abandonar a base aliada desde as primeiras quedas na pasta.
A crise no Ministério dos Transportes
Uma reportagem da revista Veja do início de julho afirmou que integrantes do Partido da República haviam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras dentro do Ministério dos Transportes. O negócio renderia à sigla até 5% do valor dos contratos firmados pelo ministério sob a gestão da Valec (estatal do setor ferroviário) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O esquema seria comandado pelo secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto. Mesmo sem cargo na estrutura federal, ele lideraria reuniões com empreiteiros e consultorias que participavam de licitações do governo no ramo.
O PR emitiu nota negando a participação no suposto esquema e prometendo ingressar com uma medida judicial contra a revista. Nascimento, que também negou as denúncias de conivência com as irregularidades, abriu uma sindicância interna no ministério e pediu que a Controladoria-Geral da República (CGU) fizesse uma auditoria nos contratos em questão. Assim, a CGU iniciou "um trabalho de análise aprofundada e específica em todas as licitações, contratos e execução de obras que deram origem às denúncias".
Apesar do apoio inicial da presidente Dilma Rousseff, que lhe garantiu o cargo desde que ele desse explicações, a pressão sobre Nascimento aumentou após novas denúncias: o Ministério Público investigava o crescimento patrimonial de 86.500% em seis anos de um filho do ministro. Diante de mais acusações e da ameaça de instalação de uma CPI, o ministro não resistiu e encaminhou, no dia 6 de julho, seu pedido de demissão à presidente. Em seu lugar, assumiu Paulo Sérgio Passos, que era secretário-executivo da pasta e havia sido ministro interino em 2010.
Além de Nascimento, outros integrantes da pasta foram afastados ou demitidos, entre eles o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron - único indicado pelo PT na direção do órgão -, o diretor-executivo do Dnit, José Henrique Sadok de Sá, o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves, e assessores de Nascimento.


Fonte: Terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por visitar este Blog

Este é um espaço para a livre e democrática manifestação de pensamento... não sinta-se constrangido a concordar com o que está escrito, mesmo com os conteúdos com que se identificar.

Se fizer citação, favor indicar a fonte.

Veja no rodapé como fazer download de livro sobre alimentação saudável para diabéticos DM1

Diabetes: uma batalha a cada dia

Se você conhece alguém com diagnóstico de diabetes tipo 1, repasse este link para download desse livro, que é um verdadeiro manual da alimentação.

http://www.sanofi-aventis.com.br

No quadro Search escrevam "Comida que cuida 2".
Se quiserem, podem fazer o download do livro em pdf.