Por utilizarem melhor que os demais semelhantes os outros órgãos dos sentidos, inclusive o extra-sensorial, essas pessoas conseguem saber com maior intensidade alguns detalhes das coisas, que aos demais passam despercebidas.
Mas nem mesmo os cinestésicos conseguem descrever a alegria ou uma dor, ou por mais empatia que tenham, sentir de verdade o sentimento do outro com a mesma intensidade.
Aquele que foi considerado o maior Apóstolo de Jesus (Paulo de Tarso), em sua carta aos Romanos (12.15) recomenda: Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram...
Talvez ele próprio tenha tido essa dificuldade em "prestar atenção", se importar tanto com o outro, a ponto de captar seus sentimentos e de conseguir manifestá-los de forma adequada. É algo raro, incomum e pouco convencional.
Nesses dias de coisificação, do mensurável, da precificação e do efêmero, temos pouco espaço para a sinceridade de um gesto, de uma palavra, de oferecer um ombro amigo para vibrar pelo sucesso e para chorar a dor da perda.
Mas esse espaço ainda há. Principalmente nas relações forjadas no calor das adversidades, ao longo dos anos (às vezes décadas), transformando seus personagens em algo mais que apenas "conterrâneos": em sobreviventes.
Hoje é um dia de luto. Mas não encontrei palavras para descrever o que sinto, principalmente para não tentar explicar com palavras o que as palavras não explicam.
Os que precisam entender, sabem do que estou falando.
Um ser humano fantástico cumpriu sua missão aqui e foi chamado para estar ao lado do Pai. E, pelo que sei, o Céu hoje se encheu de Graça.
Joserrí de Oliveira Lucena
Amigo, obrigado pelo carinho de suas palavras. Mãe não escondia o orgulho que sentia deste seu ex-aluno. Um grande abraço!! Que Papai do Céu possa cobrir-lhe de bênçãos...
ResponderExcluirJosserí, muito obrigado pelo carinho e solidariedade da mensagem.
ResponderExcluirSaúde pra você e toda sua família.
Abraço.