Suspeito de medicar criança que morreu está foragido há 13 dias
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou na manhã desta quinta-feira (26) que o estudante de medicina Alex Sandro da Cunha Silva - suspeito de ter atendido irregularmente a menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, de cinco anos, que morreu após 26 dias em coma - está trocando de endereços constantemente para dificultar a localização.
Ele está foragido desde o dia 13, quando teve prisão temporária decretada pela Justiça. A informação é baseada em nove denúncias feitas ao Disque-Denúncia (0xx21 - 2253-1177).
Silva cursava o quarto período de medicina, mas atuava ilegalmente como profissional usando o registro de um médico com o qual já havia trabalhado. A defesa entrou na Justiça com pedido de liberdade, mas este foi negado.
Entenda o caso
Joanna morreu no dia 13 de agosto após passar 26 dias em coma. A criança deu entrada no hospital RioMar, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, em estado grave e com vários ferimentos.
A mãe, Cristiane Cardoso Marcenal Ferraz, também médica, diz que o ex-marido e pai de Joanna, o advogado André Rodrigues Marins, agrediu a criança. Ele nega e diz que os problemas de saúde foram provocados por sucessivas crises de convulsão.
Silva deu alta a Joanna antes da menina entrar em coma. O estudante é considerado foragido pela polícia, que já o procurou em diversos endereços. Sarita é suspeita de contratar Silva como médico e falsificar documentos. Ela está presa em Bangu 7 desde o dia 14 de agosto.
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