Hoje conversei com algumas pessoas sobre o pleito 2010.
Para minha surpresa, dentre os argumentos que ouvi sobre o “medo”
de votar em Dilma está associado a conflitos envolvendo FARC, Irã e Oriente
Médio.
Um desses eleitores, que até simpatiza com a política de
Lula, disse ter receio de um cenário em que as guerras dos “aliados” de Dilma
acabem sendo atraídos para o Brasil.
Nesse caso, o voto acabaria sendo não pela plataforma
política de quem quer que seja, mas na conformidade que um determinado
candidato possa representar.
Creio que isso é fruto da “doutrinação” de 500 anos de
dependência de uma Metrópole: é síndrome de vira-latas (aquela em que a pessoa
escolhe o algoz que pareça menos agressivo, e abana o rabo toda vez que recebe
um osso).
Que pena que tenha quem pense assim! Justo agora que a gente
está ganhando pedigree...
De todo modo, ainda veremos muita água passar sob a ponte
nesta campanha eleitoral. O desfile de argumentos será dos mais criativos (não
tenham dúvidas), na tentativa de levar o meu e o seu voto – seja pelo medo ou
pelas piruetas e pirotecnia...
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