Se fosse jornal brasileiro, chamava de "protestante"...
... porque por aqui isso é mais feio.
Contam uma estória (dizem que essa palavra nem existe mais) que uma moça de interior foi morar na capital e por lá fez-se na vida como garota de programa.
Ao voltar ao interior, para visitar os pais, encheu-os de mimos: carro, propriedade, roupas novas... e boas vacas leiteiras. Ao final disse ao pai:
_ Pai, tudo isso que o senhor recebeu é fruto de minha profissão: prostituta.
O pai deu-lhe uma lição de moral daquelas, e esconjurou que era a maior vergonha que um pai poderia ter que enfrentar, uma coisa daquelas.
E a filha diz:
_ Mas pai, o senhor já imaginou que de onde saiu esse dinheiro pode vir muito mais... o senhor poderá se tornar o homem mais poderoso dessa cidade, graças a esses trocados...
O pai interrompe:
_ Minha filha é o que mesmo na capital...
E ela:
_ Prostituta!
Ele dá um grande abraço na filha e diz:
_ Ah, pensei que era PROTESTANTE!
Agora veja a matéria do jornal indiano:
O site iraniano do jornal Kayhan, ligado ao governo, chamou a primeira-dama da França, Carla Bruni, de "prostituta" depois que ela fez uma defesa pública da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por adultério.
Sob o título "As prostitutas francesas participam do tumulto em relação aos direitos humanos", o texto citava, além da mulher do presidente Nicolas Sarkozy, a atriz francesa Isabelle Adjani. O artigo dizia que Bruni é "imoral": "uma atriz e cantora depravada, que conseguiu arruinar a família de Sarkozy e então se casar com o presidente da França".
Na semana passada, Bruni escreveu uma carta aberta para Sakineh na qual dizia que seu nome virou um símbolo para todo o mundo.
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