A reportagem é do Diário de Natal...
Estudante que estava desaparecido em Natal sofreu queimaduras durante sequestro
Cedida/D.A.Press
Desespero, mistério e um forte trabalho de investigação. Essas são algumas das palavras que poderiam resumir o desaparecimento do estudante universitário Paulo Buarque, de 22 anos, cujo caso mobilizou não só a família da vítima, mas a polícia e a população do Rio Grande do Norte. Sumido desde a última terça-feira (10), o estudante foi encontrado na madrugada deste sábado (14), na cidade de Igarassu, no estado de Pernambuco. Ele apresentava ferimentos por todo o corpo e queimaduras de 2º grau, disse a polícia.
De acordo com o titular da Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), o delegado Lenivaldo Pimentel relata que o último contato do jovem foi por volta das 13h30 da terça, quando ele deixou a noiva no trabalho, dizendo que voltaria para buscá-la às 17h30. No entanto, ele não apareceu. "A família começou a se preocupar, pois até às 22h não foi feito nenhum telefonema ou qualquer outro tipo de contato", conta o delegado. Segundo ele, a suspeita de sequestro surgiu a partir de um saque não programado feito por Paulo Buarque na agência do Banco do Brasil da Av. Afonso Pena. "Foi a partir desta operação que percebemos que realmente existia um crime", disse Lenivaldo Pimentel.
Os trabalhos de investigação por parte da Deicor tiveram início na tarde da quarta-feira (11). Segundo o delegado, o carro do estudante, uma GM Montana preta, foi encontrado abandonado na madrugada do dia seguinte, no bairro de Capim Macio, sem o som automotivo e o GPS. "Recebemos a informação de que ele havia sido visto à noite na Av. Prudente de Morais e em Ponta Negra, e nós intensificamos as buscas nestas áreas", afirma. Apesar das diligências e do empenho da família com a divulgação na mídia e distribuição de cartazes pela cidade, não surgiram mais notícias sobre o paradeiro de Paulo Buarque.
"Até que sábado recebemos uma ligação de Igarassu, município de Pernambuco, noticiando que ele estava lá, que havia sido socorrido na BR-101 por populares moradores de uma vila, e que havia pernoitado na BR mesmo", informa o delegado. "Ele apresentava várias escoriações pelo corpo, inclusive queimaduras de 2º grau, e não estava em boas condições psicológicas para dar detalhes do que aconteceu durante o sequestro", acrescenta. Segundo o delegado, o estudante recebeu os atendimentos médicos necessários e, ainda neste sábado, foi trazido para Natal.
Questionado sobre os agressores, Paulo Buarque disse à polícia que não conseguiu identificá-los, nem soube precisar quantos seriam, conta o delegado Lenivaldo Pimentel. O estudante relatou apenas que foi capturado quando entrava no carro, no bairro da Ribeira, Zona Leste de Natal, e que foi colocado na mala de um veículo, onde ficou confinado na maior parte do tempo, sob o poder dos bandidos.
O pai do estudante, o funcionário público Rubens Antônio Buarque, de 48 anos, conta que está muito feliz com o aparecimento do filho e agradece todo o apoio que a imprensa deu em relação ao caso. Reservado, ele não quis dar mais detalhes de como estaria o filho, mas afirma que ele se encontra em um local para descanso, visto que se encontra bastante debilitado.
Por Mariana Rocha, da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
De acordo com o titular da Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), o delegado Lenivaldo Pimentel relata que o último contato do jovem foi por volta das 13h30 da terça, quando ele deixou a noiva no trabalho, dizendo que voltaria para buscá-la às 17h30. No entanto, ele não apareceu. "A família começou a se preocupar, pois até às 22h não foi feito nenhum telefonema ou qualquer outro tipo de contato", conta o delegado. Segundo ele, a suspeita de sequestro surgiu a partir de um saque não programado feito por Paulo Buarque na agência do Banco do Brasil da Av. Afonso Pena. "Foi a partir desta operação que percebemos que realmente existia um crime", disse Lenivaldo Pimentel.
Os trabalhos de investigação por parte da Deicor tiveram início na tarde da quarta-feira (11). Segundo o delegado, o carro do estudante, uma GM Montana preta, foi encontrado abandonado na madrugada do dia seguinte, no bairro de Capim Macio, sem o som automotivo e o GPS. "Recebemos a informação de que ele havia sido visto à noite na Av. Prudente de Morais e em Ponta Negra, e nós intensificamos as buscas nestas áreas", afirma. Apesar das diligências e do empenho da família com a divulgação na mídia e distribuição de cartazes pela cidade, não surgiram mais notícias sobre o paradeiro de Paulo Buarque.
"Até que sábado recebemos uma ligação de Igarassu, município de Pernambuco, noticiando que ele estava lá, que havia sido socorrido na BR-101 por populares moradores de uma vila, e que havia pernoitado na BR mesmo", informa o delegado. "Ele apresentava várias escoriações pelo corpo, inclusive queimaduras de 2º grau, e não estava em boas condições psicológicas para dar detalhes do que aconteceu durante o sequestro", acrescenta. Segundo o delegado, o estudante recebeu os atendimentos médicos necessários e, ainda neste sábado, foi trazido para Natal.
Questionado sobre os agressores, Paulo Buarque disse à polícia que não conseguiu identificá-los, nem soube precisar quantos seriam, conta o delegado Lenivaldo Pimentel. O estudante relatou apenas que foi capturado quando entrava no carro, no bairro da Ribeira, Zona Leste de Natal, e que foi colocado na mala de um veículo, onde ficou confinado na maior parte do tempo, sob o poder dos bandidos.
O pai do estudante, o funcionário público Rubens Antônio Buarque, de 48 anos, conta que está muito feliz com o aparecimento do filho e agradece todo o apoio que a imprensa deu em relação ao caso. Reservado, ele não quis dar mais detalhes de como estaria o filho, mas afirma que ele se encontra em um local para descanso, visto que se encontra bastante debilitado.
Por Mariana Rocha, da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
Nenhum comentário:
Postar um comentário