Outra falha foi admitir que estaria entregando "parte" dos documentos, mas se o Ministério Público quiser mais, a gente depois entrega...
Ato falho, hábito ou insulto à população mesmo?
A borboleta confunde vitória nas urnas com carta branca para fazer o que quiser; afirma que o movimento #foramicarla desrespeita os mais de 50% dos votos que ela teve. Esquece que hoje as pesquisas de opinião apontam para mais de 80% de insatisfação com sua administração.
Após os "deslizes" de copos descartáveis comprados com valor acima do mercado, dos R$ 200 mil destinados a um "zoológico" que não existe (tudo publicado no Diário Oficial), agora vem aí o escândalo de R$ 12 milhões em verbas destinadas à publicidade.
A prefeita acusa o movimento #foramicarla de antecipar o processo eleitoral de 2012, quando na verdade ela é que está gastando em campanha de marketing e publicidade o valor de candidaturas em pleno pique.
Acompanhada do "falso magro"*, Rasputin e Guru de seu governo, o secretário-manda-chuvas Calazans, a prefeita pensa que administrar a cidade é como MANDAR na empresa que herdou do pai (TV Ponta Negra). Aliás, certamente eles estão sabendo distribuir bom naco dos recursos de publicidade entre a mídia local; curiosamente todos estão a seu lado e a cobertura do movimento tenta criminalizá-lo.
Aguardemos o desenrolar dos fatos.
* falso gordo é trocadilho com a expressão "falsa magra", em alusão àquelas pessoas que têm corpão mas cara de magra; no caso dele é o contrário: quem vê só a cabeça jura que ele pesa uns 150 quilos... é o falso gordo.
Veja matéria publicada em "nominuto.com", logo abaixo - este tem sido um dos poucos canais que dá ampla publicidade ao movimento, além, é claro do site foramicarla.com.
Joserrí de Oliveira Lucena
"Eu me furto a responder", diz Micarla sobre investigação de aluguéis
Depois de prometer colaborar com o MP nas investigações sobre aluguéis, prefeita se irrita, chama reportagem de irresponsável e não esclarece pergunta.
Depois de convocar a imprensa para uma coletiva na manhã de hoje no Palácio Felipe Camarão, a prefeita Micarla de Sousa (PV) informou que vai enviar ao Ministério Público Estadual todos os contratos de aluguéis da Prefeitura do Natal.
A chefe de Executivo, contudo, se negou a comentar que o MPE já tem investigação em andamento e chamou de irresponsável a reportagem do Nominuto pela indagação que lhe foi feita.
“No prazo máximo de 72 horas, estou enviando ao Ministério Público o que for pertinente aos contratos de aluguéis da Prefeitura do Natal e me disponho a colaborar caso o MPE julgue necessário que precisa de mais esclarecimentos”, disse Micarla.
Indagada, então, pelo Nominuto de como esses documentos acrescentariam, já que o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o Ministério Público e a Polícia Federal (PF) já trabalham diligências para apurar supostas irregularidades no âmbito da administração municipal, a prefeita se exasperou.
“Acho de uma irresponsabilidade absurda colocar fatos como esse que você acabou de colocar. Dizer a que PF está fazendo isso ou aquilo ou que existe superfaturamento como você coloca ou qualquer outro veículo coloque”, disse.
E continuou: “É de uma irresponsabilidade tamanha você passar por cima de órgãos da respeitabilidade do MPE, TCE e PF. Eu me furto de responder uma pergunta como essa”, e virou-se para enunciar: “A próxima, por favor”.
Quem investiga o que
A Promotoria do Patrimônio Público está em fase de diligências e apura supostas irregularidades nos contratos de aluguéis da Prefeitura do Natal, conforme denunciou a oposição da prefeita na Câmara.
Entre os indícios, vigoram contratos sem prazo de vigência ou forma de pagamento ao locatário do imóvel. Também devem ser apuradas as razões de prédios da Prefeitura do Natal, listados como próprios, serem alugados à própria administração municipal.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) audita, em específico, os contratos das pastas de Meio Ambiente (Semurb), Educação (SMS) e Saúde), conforme documentação apresentada pela bancada de oposição na CMN à reportagem do Nominuto.
Já na Corregedoria da Polícia Federal, discute-se a possibilidade de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) terem sido aplicados inapropriadamente na compra de medicamentos para abastecer a rede municipal.
Prefeita se irritou com questionamento da reportagem e não esclareceu pergunta.
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