É a novidade do dia.
O ministro da Integração Nacional quer fazer a integração Nacional via Bancos Oficiais, desde que vinculados à sua pasta (leia notícia logo abaixo).
Evidentemente que o que se quer é mais orçamento para administrar e mais controle no "jogo de poder" que é a colcha de retalhos do Governo Federal.
Mesmo que haja lógica na proposta do ministro, não estamos num país da razão. Se assim fosse, um político atolado até as orelhas com denúncias de corrupção não ficaria se segurando no cargo apenas por firulas jurídicas e pareceres de notáveis. Num país da razão, de políticos sérios, a professora Amanda Gurgel nem precisava de apenas 15 minutos de fama; eles fariam bem seu papel de defender o interesse difuso, apresentando boas propostas e fiscalizando a aplicação dos recursos, ao invés de disputarem o comando das cifras e se locupletarem na distribuição de dividendos dos lobbistas, enquanto professores comem CUSCUZ ALEGADO.
Joserrí de Oliveira Lucena
Ministro quer bancos subordinados à Integração
O ministro da Integração Nacional, o pernambucano Fernando Bezerra, afirmou ontem, durante o café da manhã oferecido em Brasília pela bancada do Nordeste, que está em negociação com a presidente Dilma Rousseff e com ministro da Fazenda, Guido Mantega, medida que torna os bancos regionais como o BNB (Banco do Nordeste) e o BASA (Banco da Amazônia) subordinados diretamente à sua pasta e não mais – como é hoje – ao Ministério da Fazenda.
Para Bezerra, a medida se baseia no fato de o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estar vinculado ao Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio e não ao da Fazenda. “Faz todo sentido que o BASA e o BNB sejam instrumentos do Ministério da Integração Nacional”, diz. “Até porque, na prática, os recursos que a gente aprovou lá atrás na Assembleia Nacional Constituinte são repassados para o Ministério, que repassa para esses bancos regionais”, complementa.
Bezerra quer ainda tornar os Fundos Constitucionais em fundos financeiros. Segundo ele, a presidenta Dilma teria acolhido a sugestão. De acordo com Bezerra, a transformação dos Fundos Constitucionais em fundos financeiros acontecerá a partir deste ano até 2014 de maneira “bem progressiva”. Para este ano, 25% dos valores já estarão disponíveis para serem aplicados no mercado. Assim como em 2012, 50%; 2013, 75%; e 2014, 100%. De acordo com Bezerra, isso vai permitir que haja um incremento nos valores dos Fundos Constitucionais a serem aplicados nos programas do Ministério.
Fonte: Portal O Estado, via Diário do Congresso
Nenhum comentário:
Postar um comentário