sábado, 12 de fevereiro de 2011

Caso Joanna: Pai se manifesta

Este caso, como poucos que chegam à mídia, está eivado de emocionalismo, e de versões que fazem parecer que são casos distintos...

... felizmente, a menina, mesmo morta, fala: seu corpinho frágil contou a legistas o sofrimento a que foi exposta. Isso não nada a ver com estórias contadas por empregadas domésticas acuadas e com receio de não arranjar o pão de cada dia...

Na verdade, a justiça deveria enquadrar o depoimento de um funcionário em um caso como esses como ASSÉDIO MORAL!

Veja matéria e cobertura do Portal R7 (que é o máximo que a gente vai ver na mídia):


Em depoimento, pai da menina Joanna
nega acusações de maus-tratos

Ele diz que nenhum dos 13 médicos que atenderam a menina identificou meningite
Tainá Lara, do R7 | 07/02/2011 às 18h50
André Rodrigues Marins, pai da menina Joanna, falou pela primeira vez nesta segunda-feira (7) sobre os fatos que resultaram na morte da criança, de apenas cinco anos, em agosto de 2010. Em depoimento no 3º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, no centro da capital fluminense, ele disse que colocou fita crepe nas pontas dos dedos da filha por orientação da psicóloga da criança.
Em mais de uma hora e meia de depoimento, Marins contou todo o histórico médico da criança e disse que não possui conhecimentos de medicina. Ele ressaltou que durante todo o período da doença de Joanna nenhum dos 13 médicos que atenderam a criança conseguiu identificar qual era a doença da menina.

- Somente o IML conseguiu identificar a meningite. E isso aconteceu só após 40 dias.

Acusação de tortura
Sobre a acusação de tortura, Marins justificou a afirmação da empregada Gerides Magalhães de ter visto Joanna presa por fita crepe e suja de fezes. O pai de Joanna explicou que a fita crepe foi colocada somente na ponta dos dedos da criança para evitar que a menina de machucasse durante o sono. Ele disse que seguia orientação da psicóloga da criança.

Marins contou que, nesse período, Joanna tomava remédios para sinusite e que podiam ter como reação diarréia e incontinência urinária. Por conta disso, a criança defecou e urinou ficando suja. Ele disse ainda que, na ocasião, a criança dormia em um tapete felpudo para não correr o risco de cair da cama.

Foi nessas condições que a empregada Gerides encontrou a criança. O pai, que estava saindo para levar as outras duas filhas para escola, preferiu limpar ele mesmo a menina quando voltasse da rua. Segundo Marins, a ausência fora de casa não durou nem uma hora.

Marins afirmou ao juiz que tentou se comunicar com Cristiane Marcenal, mãe de Joanna, através de mensagem de texto e telefonemas. Mas, segundo ele, não obteve sucesso.
A audiência do caso recomeçou nessa segunda-feira, com testemunhas de defesa e acusação do processo contra Marins e da madrasta de Joanna, Vanessa Maia. Marins, que está preso desde 25 de outubro de 2010, e Vanessa, que responde ao processo em liberdade, foram denunciados por tortura e homicídio qualificado.

No mês de janeiro, duas audiências sobre o caso foram realizadas. Entre as testemunhas ouvidas, está a empregada da família Marins, Gedires, que afirmou em depoimento que viu Joanna amarrada.

Relembre o caso
A menina Joanna, suspeita de ter sido vítima de maus-tratos, morreu no CTI do Hospital Amiu, em Botafogo, na zona sul do Rio. Ela foi internada na unidade depois de passar por dois hospitais em Jacarepaguá e na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Além de ter tido várias convulsões, ela apresentava hematomas nas pernas e marcas nas nádegas e no tórax, que aparentavam queimaduras.

A mãe da criança, a médica Cristiane, acusa o pai da menina, que tinha a guarda dela na época, de maus-tratos. Marins nega e atribui os ferimentos a sucessivas crises de convulsão.
Durante as investigações da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, foi descoberto que, além dos maus-tratos, a criança tinha sido atendida por um falso médico no Hospital RioMar, na Barra da Tijuca. Ela ficou 28 dias internada no Hospital Amiu. A polícia investiga os maus-tratos e o erro médico.

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