terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Intolerância: a doença do século XXI

Quando a gente fala em intolerância, logo se vem à mente a imagem de aspectos religiosos. A intolerância religiosa realmente parece ser o principal combustível para muitas aberrações que a gente vê pelo mundo...

... e embora seja uma doença grave no século XXI, quem nunca estudou (mesmo que por obrigação) o episódio das Cruzadas? O que foi aquilo, em que até milhões de inocentes morreram supostamente em nome de Deus?

Agora veja a reprodução (na prática) dos discursos caseiros de preconceito, discriminação, ódio, segregação, recriminação, transformados em violência física.

Como país dito cristão não deveríamos ensinar nossos filhos a tolerar, amar, andar o quilômetro a mais, estender a mão, e ter OBRAS junto com nossa FÉ?

Sua reação à matéria abaixo pode representar seu estágio de percepção quanto ao tema.



Vítimas denunciam no twitter agressão por homofobia


Larissa Cavalcante - Repórter

O evento que recepcionou os novos alunos da UFRN na Praça Cívica do Campus Universitário na tarde de ontem não foi só de festa. Duas meninas, uma ex-aluna da universidade e uma aluna da UNP foram vítimas de homofobia e agredidas por um rapaz que também participava da festa. Elas relataram o acontecimento hoje pela manhã no twitter.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE falou por telefone com uma das vítimas, que relatou os acontecimentos da noite passada. 

“Ontem, quando terminou a festa de recepção fomos eu, minha namorada e dois amigos para a lateral do no anfiteatro, onde sempre tem uns 'paredões' de som depois da festa. Nossos amigos foram procurar alguns conhecidos e eu e nós duas continuamos dançando e nos divertindo. Então esses três ou quatro rapazes fortes e bem vestido se aproximaram e começaram a soltar piadinhas sobre nós duas. Em um certo momento ele passou dos limites e chegou bem perto do nosso rosto quando estávamos nos beijando. Eu me afastei e virei pra falar com ele. Nesse momento ele me jogou em cima de uma mesa e foi pra cima de mim me bater. Minha namorada tentou tirá-lo de cima de mim, mas ele a jogou em cima de outras mesas e voltou a me bater.Umas pessoas tentaram ajudar, outras diziam 'deixa ela aí, é isso que ela quer!'. Quando ele parou de me bater me aproximei de um dos amigos dele e perguntei seu nome. O rapaz disse que o conheceu naquela hora e não sabia. Depois ele mesmo me disse o seu nome 'Marcos Azevedo'”.

A moça agredida acionou a polícia que, segundo a vítima, não demonstrou muito interesse no caso relatado. Ela disse que contou ao policial exatamente onde estava e o que ele respondeu foi: “Minha senhora a UFRN é muito grande. Eu vou mandar alguém aí, mas quando chegar a senhora que se encarregue de achar”.

Uma das garotas agredidas se disse indignada e humilhada com a situação. “Me senti um lixo, sem poder fazer nada horrível! Orgulho super ferido!”, desabafou em sua página no twitter


fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/vitimas-denunciam-no-twitter-agressao-por-homofobia/173563

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