domingo, 29 de maio de 2011

Minha casa, minha vida. Agora vai!

Já não era sem tempo de o programa de governo (Lula) Minha Casa, Minha Vida dar o ar de sua graça no governo Dilma Roussef.

Contrariando todas as projeções de campanha, cujos candidatos diziam que o programa habitacional tinha apenas o viés eleitoreiro para beneficiar a candidata Dilma, a agora Presidenta bate o martelo e determina que Caixa Econômica e Banco do Brasil trabalhem juntos para cumprir a meta do seu governo, e financiar 2 milhões de moradias nos quatro anos de governo.

Aliás, essa sinergia, no meu humilde entendimento, é um ENSAIO para a fusão que a presidenta vai patrocinar entre as instituições de crédito do governo. Prá mim, a Sociedade Civil irá aplaudir se essa união ocorrer; seria muito oportuno se os bancos públicos (e de economia mista) deixassem de disputar o mesmo público alvo, e canibalizar os produtos e serviços.

Há muito o que ser feito no sentido de bancarizar a população e oportunizar acesso a crédito - principalmente a Micro e Pequenos Empresários e Produtores Rurais, além das pessoas físicas, é claro. Com uma instituição única, de capilaridade nacional, aos bancos privados ficaria o mercado dos especuladores e dos investimentos estrangeiros.

Será uma economia muito grande de energia e recursos se as instituições públicas canalizarem seus esforços e recursos para gerar desenvolvimento, emprego e renda permanentes.

Por ora, o ensaio de parceria entre Banco do Brasil e Caixa Econômica mostrará o quanto seus profissionais estão preparados para o próximo passo, e avaliar os resultados; isso a população fará com maestria. Não será fácil, pois os egos poderão se inflamar e o compartilhamento de informações e logística pode até ser boicotado, mas a ordem é de Dilma, e ela saberá acompanhar e cobrar resultados.

Vamos aguardar os próximos capítulos.

Joserrí de Oliveira Lucena


Presidente Dilma manda bancos alavancarem o programa Minha Casa, Minha Vida 
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
26/05/2011 | 10h31 | Habitação



Para acelerar as contratações de financiamentos no Programa Minha Casa, Minha Vida, a presidente Dilma Rousseff determinou que a Caixa Econômica Federal, comandada por Jorge Hereda, e o Banco do Brasil, sob a liderança de Aldemir Bendine, trabalhem juntos no financiamento da casa própria. A ordem foi dada em reunião no Palácio do Planalto na semana passada com os presidentes das duas instituições. A Caixa limitou-se a informar que a parceria é para troca de informações, de infraestrutura e de tecnologia para aumentar a participação do BB no crédito habitacional.
Mas, de acordo com informações obtidas pelo Correio, Dilma está preocupada com o cumprimento da meta de contratação de 2 milhões de moradias prevista para os quatro anos do seu mandato, dos quais 1,2 milhão para famílias de até três salários mínimos. Hoje, o programa Minha Casa, Minha Vida, que já tem até uma segunda versão, é tocado somente pela Caixa, cuja estrutura está quase saturada.

Neste ano, foram contratadas apenas 89.704 unidades em quatro meses e sete dias, todas elas para famílias de renda de três até dez salários mínimos. Está na fila para deslanchar ainda em 2011 a liberação de créditos a trabalhadores com renda de até três mínimos, justamente a faixa que corresponde a 60% da meta anunciada pela presidente. A Caixa alega que está esperando orientações do governo para pôr em prática os financiamentos neste ano.

A parceria entre os dois bancos é para aproveitar a extensa rede de agências do Banco do Brasil, que está em 70% dos municípios brasileiros. O BB passou a ofertar crédito imobiliário há apenas dois anos. Sua carteira, de R$ 4,1 bilhões, que beneficia basicamente a classe média com renda acima de 10 salários mínimos, dobrou em um ano. Mas é apenas 5% do total emprestado pela Caixa, que soma R$ 80 bilhões e corresponde a 82% da carteira habitacional do país, considerando todas as faixas de renda.

Nessa quarta, houve nova reunião de Dilma com os dirigentes dos dois bancos no Planalto, mas, desta vez, participou também a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, responsável pelas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Do Estado de Minas, via Diário de Pernambuco

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