terça-feira, 12 de abril de 2011

Deputado evangélico se defende de acusação de adultério e aborto



A gente já havia escrito que as coisas não iriam ficar no "abafa" dessa vez. Demorou menos que eu pensava.


A denúncia e a defesa do deputado Antônio Jácome, deputado estadual no Rio Grande do Norte, que teve seu nome envolvido em adultério e aborto, foi postada nos principais jornais da capital do estado. As informações dão conta de que o mesmo perdeu o título de pastor e foi expulso dos quadros da Igreja Assembléia de Deus.


Durante seu pronunciamento enfático na Assembléia Legislativa, na tarde hoje, todos os deputados presentes hipotecaram solidariedade ao colega - tudo pastor, não é verdade?


Leia abaixo as notícias publicadas no Jornal Tribuna do Norte e Jornal de Hoje:


Matéria da Tribuna do Norte, com palavras da defesa do deputado:



Deputado Antonio Jácome nega acusações e afirma ser vítima de complô




O deputado estadual Antonio Jácome fez um pronunciamento, emocionado, no plenário da Assembleia Legislativa para negar que esteja envolvido com aborto e adultério.
“Querem atribuir a mim monstruosidades que eu nunca fiz e espero nunca fazer. Vou visceralmente a favor da vida. Não é fácil ver o nome exposto como alguém que possa perpetuar tais atrocidades. Estou indignado”, afirmou.
Ele lembrou as origens e pediu desculpas a família pela exposição. “Aprendi que o caráter e a retidão de propósitos é o grande bem da vida. Quero pedir desculpas a minha família. Não tenho casamento perfeito, mas há 26 anos sou casado pela mesma mulher. Tenho três filhos que são a maior riqueza da minha vida. Vivo nessa rotina insana da política”, destacou.

Matéria do Jornal de Hoje:

Deu no Jornal de Hoje

Sob a acusação de praticar adultério e de provocar um aborto, deputado estadual mais votado do RN nas últimas eleições graças ao recebimento em peso do voto da comunidade evangélica, está também proibido de usar o púlpito da igreja.

O deputado Antonio Jácome, reeleito como representante do segmento evangélico, perdeu o título de pastor de sua igreja e foi proibido de utilizar o púlpito, local usado para pregações religiosas.

Acusações de adultério e o suposto incentivo à realização de um aborto, foram os fatos determinantes da decisão da cúpula da Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte.

A punição, uma das mais severas já colocadas em prática pelo segmento evangélico no Estado, foi tomada por unanimidade pelos membros de uma comissão integrada pelos pastores Elinaldo Renovato de Lima, Martim Alves e Edson Neto, e pelos evangelistas Marcos Mendes e Diógenes Lopes, após uma apuração de denúncias que foram confirmadas.

Embora muitos detalhes do caso estejam sendo comentados publicamente entre os membros da comunidade religiosa, O Jornal de Hoje deixa de divulgá-los, por dizerem respeito à vida íntima das pessoas envolvidas.

A comissão de pastores, após colher depoimentos e examinar provas das denúncias contra o deputado e membro destacado da Assembleia de Deus, estabeleceu a data de 15 de março último para que ele prestasse esclarecimentos e fizesse sua defesa mas, em vez de atender à comissão, Antônio Jácome preferiu enviar à direção da Igreja, por meio de advogado, uma carta contendo sua confissão, na qual teria admitido o cometimento dos fatos denunciados e pedido perdão.

A reportagem entrou em contato com dois dos pastores que fizeram parte da comissão que analisou o caso do deputado, e estes confirmaram os fatos, pedindo porém que seus nomes não fossem citados, acrescentando apenas que os depoimentos das pessoas responsáveis pelas denúncias e das testemunhas de acusação, além da carta de confissão de Jácome, se encontram arquivados no templo central da Assembléia de Deus do Rio Grande do Norte.

Com a confissão do deputado, a diretoria da Assembléia de Deus, em concordância com a Comissão Disciplinar, aplicou a punição institucional.

Duas modalidades de disciplina foram aplicadas a Antônio Jácome: a Disciplina Comum, considerada uma reprovação pública, e a Exclusão, esta em razão da acusação de indução à prática de aborto, com o que o parlamentar não é mais considerado membro da igreja.

O deputado Antônio Jácome, com a exclusão, perde o título de pastor, está impedido de exercer qualquer atribuição nas Igrejas da Assembléia de Deus do ministério ao qual é ligado e não pode mais subir ao púlpito.

A punição foi anunciada oficialmente no dia 2 deste mês, num encontro de líderes evangélicos de Natal, realizado pela Assembléia de Deus no auditório do CEMURE e também na segunda-feira da semana passada, dia 4 de abril, na Assembléia Geral dos líderes e pastores integrantes da Convenção Geral de Ministros da Assembléia de Deus do Estado do Rio Grande do Norte, evento realizado mensalmente e que reúne todos os obreiros com ação pastoral do Estado.

Como desdobramento natural, todos esses líderes e pastores têm se encarregado de repassar a informação da punição aplicada ao ex-pastor, aos demais fiéis por eles liderados.

A punição, além de significar internamente no âmbito do segmento evangélico, um prejuízo do ponto de vista religioso, também provoca uma perda gigantesca na carreira política de Antonio Jácome, que vem conquistando mandatos no Legislativo por força do segmento.

Em 2002, quando Wilma de Faria renunciou à prefeitura de Natal para se candidatar ao governo do Estado, Antonio Jácome foi convidado para ser seu companheiro de chapa, na condição de vice-governador, representando justamente o segmento evangélico.

Wilma foi eleita e os evangélicos comemoraram a vitória inédita de um integrante da Assembleia de Deus como vice-governador do Estado.

Nove anos depois de ser aclamado como representante maior dos evangélicos do RN, Antonio Jácome deixa de ser pastor e é expulso das pregações da Igreja.


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