O termo greve, hoje muito comum, teve seu boom nos anos 80, principalmente no ABC paulista, com as greves dos metalúrgicos, que criou mitos como Lula - "o cara", segundo Obama.
Greve de professores, de motoristas, de bancários e outras centenas de categorias são populares, e por vezes sente-se um gostinho de vitória da mídia quando os movimentos terminam sem o atendimento das pautas de reivindicação. Ou seja, a "derrota" das categorias é a "vitória" do PiG (Partido da Imprensa Golpista - se quiser, aprenda mais em conversa afiada).
Agora, venha me dizer que você acha comum greve de Juiz? Duvido!
Justo por que muitas vezes as greves das categorias dos "barnabés" são julgadas, a todo instante, como inconstitucionais por magistrados em todas as esferas e todos os estados da Federação.
E agora, José? Como justificar greve dos "doutores" juízes?
O que se reivindica neste ano de 2011 é um aumento de míseros 14%. Reajuste básico, pois do jeito que a coisa está, não dá prá manter o padrão - os pobres longe, muito longe de seu padrão de consumo (onde já se viu a empregada doméstica possuindo um celular 3G ou I-phone, igualzinho ao meu? - poderá se perguntar um incauto douto).
Leia com seus próprios olhos, certamente mais crédulos que os meus: a greve é prá valer, e ocorrerá, primeiro, como parada de advertência, no próximo dia 27 de abril de 2011.
Veja cobertura do Jornal do Brasil:
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