quarta-feira, 9 de março de 2011

Igreja Católica: União Estável não é família

A Santa Sé (alcunha da Igreja Católica Romana) é conhecida por criar factóides - artifício para ficar na mídia e tentar atrair novos adeptos - principalmente quando está caindo em descrédito, seja por casos de pedofilia, corrupção ou por apoiar regimes totalitários. Para conferir, é só dar uma revisada nos livros do colegial...

Em tempos modernos, com o advento da mídia digital, já protagonizou discussões acerca de transposição de águas, do planejamento familiar (leia-se camisinha), do aborto (apoiando até o incesto, quando foi preciso), do homossexualismo e da pedofilia (hipocrisia pura, pois exige celibato de seus líderes, tanto homens quanto mulheres), e agora, polemizando com a União Estável.

Não era para ser novidade a opinião de autoridades religiosas quando a questão é de saúde e segurança públicas, ou de crimes contra o ser humano, mesmo os previstos em Lei.

Mas, acho que a mídia adora uma polêmica, pegando carona e dando voz a dinossauros fossilizados, que além de não evoluírem, ainda estão por aí, doidos por um microfone...

Ainda bem que o mesmo espaço tem sido utilizado por pessoas como José de Abreu (ator global) que emitiu a seguinte tag no seu twitter:

Descobri hoje q segundo a Igreja nao tenho familia. Nunca fui casado, só tive relações estáveis, uma de 19 anos, 3 filhos e 4 netos.

Vejam esta:

CNBB diz que união estável não é família

Catarina Alencastro


BRASÍLIA - Durante o lançamento da Campanha da Fraternidade 2011, nesta quarta-feira, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB), Dom Lara Dimas Barbosa, disse que é preciso diferenciar uma união estável da constituição de uma família. Dom Dimas disse que tal relação, bem como as uniões homoafetivas, não podem ser consideradas como família.
- Queremos o equilíbrio, de modo que as pessoas sejam respeitadas, que a violência seja banida, a discriminação seja banida, mas por outro lado nós queremos ver respeitado o direito que a Igreja tem de defesa da vida e da família. Uma coisa é você falar de uma união estável, outra coisa é você equiparar essa união estável ou união homoafetiva com família - afirmou.
Ainda assim, o bispo pregou o respeito aos homossexuais, classificando-os de "irmãos e irmãs":
- Nós vamos continuar dando nossa colaboração, mantendo firme que nossa questão não são as pessoas homossexuais. Elas têm direitos e deveres como qualquer cidadão, estão sujeitas às leis, e são nossos irmãos e irmãs que merecem todo o nosso carinho e respeito.
Dom Dimas criticou o texto original do projeto de lei que criminaliza a homofobia, afirmando que era um "exagero" porque transformava gays e lésbicas em uma "superclasse" imune a críticas e manifestações contrárias.
- O que nos preocupa às vezes são certos exageros, certas distorções em propostas legislativas, como por exemplo a chamada lei da homofobia, como era na sua proposta original, que praticamente criminalizava de uma maneira duríssima qualquer pessoa que se expressasse diante de situações que fossem incompatíveis seja com sua crença, seja com sua própria opção de vida e de família. Chegou-se a dizer que determinada proposição dessa lei praticamente criava uma superclasse de pessoas pelo simples fato de serem homosexuais - afirmou.
Fonte: Extra

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