Vejam a matéria e as imagens:
Acidente na Hermes: vídeos mostram segundos antes da colisão
Marco Carvalho - Repórter
“Danilo estava dirigindo em uma velocidade que pode ser considerada incompatível com a via”. A afirmação é do delegado Sérgio Leocádio, titular da Delegacia Especializada de Acidentes de Veículos (DEAV), sobre o acidente ocorrido no sábado (26) que resultou na morte de Alan Almoedo Moura, de 17 anos. O estudante que dirigia o Citroën C4 Pallas, Danilo de Farias Alves Bila, prestou depoimento ao delegado na manhã desta quinta-feira (3).
O portal TN Online teve acesso a vídeos que corroboram com o que foi dito pelo delegado Sérgio Leocádio. As imagens, gravadas pelo circuito de segurança de um clube na avenida Hermes da Fonseca, mostram que o veículo trafegava em alta velocidade.
Pelos vídeos, é possível notar que o veículo estava na faixa central da avenida Hermes da Fonseca e tenta desviar de um outro carro que tentava fazer uma conversão irregular. Outra câmera filmou o momento em que um táxi saiu da rua Ângelo Varela - adjacente à Hermes da Fonseca - e que o C4 tenta deviar dele. As imagens seguintes mostram um clarão (que seria o momento da batida contra o muro de um lava-jato) e as pessoas indo ver o acidente.
No depoimento, Danilo Bila começou a esclarecer as circunstâncias da ocorrência.
A novidade da investigação é o envolvimento de um terceiro veículo que pode ter contribuído para o acidente. O jovem confirmou que existiam sete pessoas no carro que conduzia e negou ter ingerido bebida alcoólica. Danilo disse não se lembrar do momento exato da colisão.
O delegado irá avaliar se Danilo será indiciado por homicídio culposo com dolo eventual [onde se sabe que um resultado lesivo pode vir a ocorrer, mas age com indiferença].
“Fomos a campo já na segunda-feira para dar início à investigação. Os vestígios digitais [como chama a gravação] apontam para uma velocidade superior a permitida”, disse o delegado Sérgio Leocádio.
Ainda no depoimento, Danilo disse não recordar da velocidade que trafegava e que só ouviu os passageiros gritarem “cuidado com o táxi”. Para ele, o táxi teria adentrado a avenida abruptamente, fazendo-o perder o controle.
Além de Danilo, estavam no carro Galbê Maia Neto, Matheus Alves, Matheus Albinho, Guilherme Reinaldo, Albert Felipe de Oliveira e Alan Moura. Estando Galbê no banco da frente e Alan, vítima fatal, no colo de um dos passageiros no banco de trás.
O acidente teria acontecido às 23h40. Trinta minutos antes, todos se encontravam no bar Esquina 14 e saíram em direção à boate Maranello. Informações do depoimento dão conta que o motorista era amigo apenas do Alan, que por sua vez convidou amigos dele a saírem com Danilo.
Álcool
O advogado Caio Graco Pereira, responsável pela defesa de Danilo, reiterou que o jovem não dirigia sob influência de bebida alcoólica. “Logo depois do acidente, ele se dirigiu ao Itep com objetivo de comprovar que não havia ingerido álcool. No entanto, o órgão se recusou a realizar o exame porque não havia requisição por parte da polícia”, esclareceu na porta da DEAV com exclusividade ao portal Tn Online.
O condutor do veículo Citroën C4 Pallas de cor prata e placas NNK-0850 havia conseguido a habilitação junto ao Detran no dia 13 de janeiro deste ano. Ele atribuiu a falta de memória ao forte impacto e por ter ficado preso às ferragens depois da colisão.
Além disso, foi descartado a participação de um pedestre que teria ficado ferido no caso. Segundo informações de Sérgio, Danilo apresentava um desgaste aparente por ter ficado internado por dois dias e ainda tinha lapsos de memória.
“Danilo estava dirigindo em uma velocidade que pode ser considerada incompatível com a via”. A afirmação é do delegado Sérgio Leocádio, titular da Delegacia Especializada de Acidentes de Veículos (DEAV), sobre o acidente ocorrido no sábado (26) que resultou na morte de Alan Almoedo Moura, de 17 anos. O estudante que dirigia o Citroën C4 Pallas, Danilo de Farias Alves Bila, prestou depoimento ao delegado na manhã desta quinta-feira (3).
O portal TN Online teve acesso a vídeos que corroboram com o que foi dito pelo delegado Sérgio Leocádio. As imagens, gravadas pelo circuito de segurança de um clube na avenida Hermes da Fonseca, mostram que o veículo trafegava em alta velocidade.
Pelos vídeos, é possível notar que o veículo estava na faixa central da avenida Hermes da Fonseca e tenta desviar de um outro carro que tentava fazer uma conversão irregular. Outra câmera filmou o momento em que um táxi saiu da rua Ângelo Varela - adjacente à Hermes da Fonseca - e que o C4 tenta deviar dele. As imagens seguintes mostram um clarão (que seria o momento da batida contra o muro de um lava-jato) e as pessoas indo ver o acidente.
No depoimento, Danilo Bila começou a esclarecer as circunstâncias da ocorrência.
A novidade da investigação é o envolvimento de um terceiro veículo que pode ter contribuído para o acidente. O jovem confirmou que existiam sete pessoas no carro que conduzia e negou ter ingerido bebida alcoólica. Danilo disse não se lembrar do momento exato da colisão.
O delegado irá avaliar se Danilo será indiciado por homicídio culposo com dolo eventual [onde se sabe que um resultado lesivo pode vir a ocorrer, mas age com indiferença].
“Fomos a campo já na segunda-feira para dar início à investigação. Os vestígios digitais [como chama a gravação] apontam para uma velocidade superior a permitida”, disse o delegado Sérgio Leocádio.
Ainda no depoimento, Danilo disse não recordar da velocidade que trafegava e que só ouviu os passageiros gritarem “cuidado com o táxi”. Para ele, o táxi teria adentrado a avenida abruptamente, fazendo-o perder o controle.
Além de Danilo, estavam no carro Galbê Maia Neto, Matheus Alves, Matheus Albinho, Guilherme Reinaldo, Albert Felipe de Oliveira e Alan Moura. Estando Galbê no banco da frente e Alan, vítima fatal, no colo de um dos passageiros no banco de trás.
O acidente teria acontecido às 23h40. Trinta minutos antes, todos se encontravam no bar Esquina 14 e saíram em direção à boate Maranello. Informações do depoimento dão conta que o motorista era amigo apenas do Alan, que por sua vez convidou amigos dele a saírem com Danilo.
Álcool
O advogado Caio Graco Pereira, responsável pela defesa de Danilo, reiterou que o jovem não dirigia sob influência de bebida alcoólica. “Logo depois do acidente, ele se dirigiu ao Itep com objetivo de comprovar que não havia ingerido álcool. No entanto, o órgão se recusou a realizar o exame porque não havia requisição por parte da polícia”, esclareceu na porta da DEAV com exclusividade ao portal Tn Online.
O condutor do veículo Citroën C4 Pallas de cor prata e placas NNK-0850 havia conseguido a habilitação junto ao Detran no dia 13 de janeiro deste ano. Ele atribuiu a falta de memória ao forte impacto e por ter ficado preso às ferragens depois da colisão.
Além disso, foi descartado a participação de um pedestre que teria ficado ferido no caso. Segundo informações de Sérgio, Danilo apresentava um desgaste aparente por ter ficado internado por dois dias e ainda tinha lapsos de memória.
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